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#OcupaBrasília foi a senha para os trabalhadores brasileiros ocuparem o Brasil
31/05/2017
A força policial desproporcional com que os trabalhadores foram recebidos na capital federal no dia 24 de maio é uma amostra do governo tirano que temos que combater Por: Sandra Werle – Assessoria de comunicação da FECESC Trabalhadores de todos os cantos do Brasil empreenderam viagem para se encontrarem em Brasília, capital federal, no dia 24 de maio, para realizar aquele que pode ser considerado o maior protesto da história, o #OcupaBrasília. Chamada pelas centrais sindicais, a manifestação foi contra a reforma da Previdência e reforma trabalhista, que retiram direitos dos trabalhadores; pelo Fora Temer e por eleições diretas. As avaliações variam entre 150 mil a 200 mil pessoas presentes e, entre elas, a maior delegação de dirigentes da Federação dos Trabalhadores no Comércio de Santa Catarina – FECESC e dos sindicatos de trabalhadores no comércio e serviços de todo o estado, que se somaram à comitiva catarinense formada por 41 ônibus. Os trabalhadores catarinenses saíram do estado ainda na segunda-feira, dia 22, para percorrem os quase 2.000km e estarem presentes ao ato no dia 24, quarta-feira. No caminho, expectativa, vontade de lutar e de ajudar a construir um movimento capaz de, principalmente, derrubar o governo golpista de Temer. Estávamos no ônibus que partiu de Araranguá às 17h do dia 23 e passou por Tubarão, Imbituba, Laguna, Florianópolis, Itapema, Itajaí/Balneário Camboriú e Jaraguá do Sul, completando ali a lotação de 44 dirigentes da FECESC e sindicatos mais assessorias. Outro ônibus da FECESC saiu de Curitibanos, região central do estado, e dirigentes da região Oeste e Extremo Oeste compuseram comitiva com dirigentes de outras categorias. Depois de duas noites e um dia na estrada, nossa primeira parada em Brasília foi no Clube dos Comerciários, área disponibilizada pelo Sindicato dos Comerciários do Distrito Federal para comerciários de todo o país. Cerca de 400 homens e mulheres, vindos todos de ônibus, 72h, 48h, 24h de viagem. Barracas, colchões pelo chão, café da manhã solidário e filas para um banho frio compuseram o roteiro da manhã. Depois do almoço improvisado, percorremos os 30Km até o centro de Brasília, rumo ao estádio Mané Garrincha, onde estava marcada a concentração. Antes de chegarmos ao estádio, o ônibus encontrou o engarrafamento e já pudemos ver a passeata se formando. Milhares e milhares tomavam a rua rumo ao Congresso e nosso primeiro grande impacto foi ver aquela multidão e estar confinados no trânsito. Um pouco de paciência e conseguimos descer para uma caminhada solitária do pequeno grupo que finalmente se juntou aos milhares que entoavam suas/nossas palavras de ordem. Foi um momento de grande emoção para todos: nossa chegada à luta comum àquela multidão de brasileiros de todos os jeitos, de todas as cores, de todos os...
Centrais farão nova greve geral contra reformas no final de junho
30/05/2017
As centrais sindicais aprovaram nesta segunda-feira (29) a realização de uma nova greve geral, contra as reformas e o governo Temer, no final de junho, em data a ser definida, mas que ficará entre os dias 26 e 30 do mês que vem. Embora alguns defendam 48 horas, o mais provável é que seja escolhido apenas um dia. A decisão deve sair na próxima segunda-feira (5), quando os dirigentes voltarão a se reunir, em São Paulo. Eles prometem um movimento mais amplo que o registrado em 28 de abril. Na tarde de hoje, representantes de nove centrais se reuniram na sede da CTB, na região central de São Paulo, para avaliar a marcha a Brasília na semana passada e definir as próximas ações contra as reformas. Para o presidente da UGT, Ricardo Patah, foi “o movimento mais forte e solidário da última década”, mesmo com ações de possíveis infiltrados durante o ato na capital federal. “Não podemos perder esse foco”, afirmou, ainda antes do final da reunião, referindo-se à tramitação das reformas da Previdência, na Câmara, e trabalhista, no Senado. “Para nós, tudo começa e termina nas reformas, que têm rejeição de 90% da população”, reforçou o diretor executivo da CUT Julio Turra. Além da manutenção do “Fora Temer”, a preocupação é impedir a tramitação das propostas no Congresso, mesmo com uma possível saída do presidente, que poderia ser substituído em uma eleição indireta. “Aos olhos do mercado, Temer perdeu credibilidade”, avalia Turra. Por isso, as centrais, ainda que não de forma unânime, defendem eleições diretas. A data exata da greve deve acompanhar o calendário das reformas no Congresso. “O consenso é que será maior que a de 28 de abril”, disse o dirigente cutista. Para o presidente da CSB, Antonio Neto, o ato de Brasília mostrou que as centrais estão articuladas e unidas. “Foi uma das maiores manifestações que Brasília já viu”, afirmou. Segundo ele, este é o momento de mostrar quem tem “compromisso com a história do Brasil”. O secretário-geral da CTB, Wagner Gomes, disse que os sindicalistas repudiam “a atitude da polícia e de pessoas infiltradas naquele movimento (de Brasília), que originou aquela praça de guerra”. Segundo ele, as centrais estudam acionar a Polícia Militar do Distrito Federal por causa do tumulto. Além da nova greve, os sindicalistas mantêm as manifestações nas bases eleitorais de deputados e senadores. Algumas centrais deverão fazer ato diante do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na próxima terça (6), data prevista para o julgamento da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer. O projeto da reforma trabalhista (PLC 38) é o primeiro item da pauta da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado nesta terça-feira (30), a partir das 10h. Na semana passada, a sessão...
Luta por democracia dos brasileiros não pode ser jogada no lixo
29/05/2017
Os fantasmas dos anos de chumbo da ditadura militar no Brasil, período de 1964 a 1985, assombram a liberdade civil nesses tempos de golpe. Os estragos do atual contexto político brasileiro, de opiniões polarizadas e de retirada de direitos recaem sobre aqueles que lutam, de alguma forma, por uma sociedade mais justa. Tem sido cada vez mais frequente a repressão aos movimentos sociais, ao movimento sindical e, principalmente, aos profissionais de comunicação. Seja por meio do trabalho com a obrigação de seguir as linhas editoriais conservadoras e que atendem aos interesses do capital em veículos de comunicação tradicionais ou no trabalho de campo, quando o jornalista está em exercício de sua profissão, cobrindo acontecimentos como as manifestações contra o governo ilegítimo de Michel Temer. Jornalistas, repórteres, fotógrafos têm sido hostilizados e até agredidos pelas polícias, por registrarem os fatos, mostrarem o que realmente acontece. E não somente os profissionais da imprensa progressistas. Até mesmo aqueles de conglomerados como a Globo têm sido vítimas da violência policial, caso de André Coelho, repórter fotográfico que registrou a repressão desmedida da PM do Distrito Federal durante a marcha #OcupaBrasília no dia 24 de maio, e foi chutado por um policial. As imagens divulgadas mostram o policial atirando ao chão, próximo aos pés de André, quando esse mesmo policial fora flagrado atirando contra manifestantes. E as balas não eram de borracha. A abertura do 3º Encontro Nacional pelo Direito à Comunicação (3ENDC) abordou o tema ao fazer uma denúncia sobre o que se pode considerar “Estado de Exceção”. Cinco vítimas da violência do Estado, da polícia e de algum tipo de censura falaram a uma plateia de aproximadamente 600 pessoas, na sexta (26). O ato foi realizado no auditório da Universidade Nacional de Brasília (UnB). O golpe em curso atinge diretamente aqueles que fazem comunicação. Com o olho inchado, hematomas pelo corpo e curativos escondendo os dezesseis pontos que levou na região dos olhos, Vitor Guimarães, militante do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST) e da frente Povo Sem Medo foi o primeiro a falar. Uma bomba lançada pela Polícia Militar do DF, durante a ´marcha “Ocupa Brasília”, explodiu em seu rosto. “Desde aquela hora tenho entendido o objetivo deles, contra os movimentos sociais. Nos atingiram para nos calar. Hoje, somente dois dias depois, eu fiz questão de vir aqui e no próximo ato, vou fazer questão de ir de novo. Não vão nos calar”, declarou. Por ordem de Marcelo Crivella (PRB), prefeito do Rio de Janeiro, o jornalista Caio Barbosa foi demitido do Jornal o Dia por conta de uma reportagem que denunciava o mau funcionamento dos postos de saúde da cidade. Para ele, “foi um ato de covardia. Não só demitiu...
Uma cena de guerra, contra uma gente que luta
26/05/2017
Trabalhadores e trabalhadoras de Santa Catarina estiveram em Brasília no maior ato da classe trabalhadora dos últimos tempos, a forte repressão policial feriu um estudante catarinense Um dia planejado há meses, dia 24 de maio data escolhida pelas centrais para ocupar Brasília. Foram mais de 500 ônibus da CUT e 1000 ao total, que veio de diferentes regiões do país, mais de 30 vindos de Santa Catarina, que seguiram à capital federal protestar contra as reformas da previdência e trabalhista e, depois dos escândalos envolvendo a delação do empresário da JBS, o ato somou mais as pautas da renúncia imediata do Temer e pedido de eleições diretas para presidente. Ao amanhecer o dia, a capital federal se viu ocupada por ônibus que se concentraram no estádio Mané Garrincha e de lá, após o almoço, os cerca de 200 mil manifestantes seguiram em marcha até a esplanada dos Ministérios. A intenção dos trabalhadores que participavam do ato era de mostrar a indignação dos brasileiros e brasileiras frente às reformas sugeridas por Temer e que tramitam no Congresso Nacional. O coro do “não retire nossos direitos”, foi um coro ouvido de fora a fora vindo dos cinco caminhões de som que seguiam a passeata. Fazia um sol forte, muitos haviam viajado por dias para estar ali, mas a energia em cada passada era contagiante, mal sabiam os trabalhadores o que os esperavam em frente ao Congresso Nacional. As pessoas que estavam à frente do ato já tinham chego na esplanada e parte da passeata nem tinha saído totalmente do estádio Mané Garrincha. Bastou o povo se aproximar do gramado que fica em frente ao Congresso Nacional, para começar a ouvir barulhos de bombas. O pelotão da Policia Militar, junto com a Guarda Nacional fez um paredão e cercou totalmente o acesso das pessoas ao Congresso Nacional, além de afastar o povo mais de 1 quilômetro longe do prédio, a polícia não deixava as pessoas se concentrarem no gramado que fica em frente. Muita bomba de efeito moral foi jogada pela polícia, a repressão não foi somente ao pelotão de frente que revidava as agressões policiais, mas todos e todas que tentavam se aproximar do caminhão de som principal que estava a frente do gramado. Parecia um campo minado, pessoas corriam para todos os lados, alguns caiam ou se deitavam pra se proteger e não inalar tanta fumaça. A polícia cessava por alguns minutos, o povo retornava para próximo caminhão e a policia atacava novamente. Essa cena de guerra se repetiu por mais de três horas, tempo que os manifestantes ficaram resistindo e mostrando a força dos trabalhadores. Aí chega a notícia que o presidente Michel Temer faz um decreto e autoriza...
Nota da CUT: Maior Marcha da história
25/05/2017
O eixo monumental de Brasília foi tomado por 200 mil manifestantes que protestaram de forma pacífica contra as reformas trabalhista e da Previdência exigindo a retirada imediata das propostas do Congresso, recusaram o “golpe dentro do golpe” com eleição indireta de presidente, defenderam que a palavra tem que ser dada ao povo soberano em eleições diretas já! A participação da CUT, em unidade com todas as centrais, foi importante para o sucesso do Ocupa Brasília. Mas, quando o início da Marcha chegou próximo ao Congresso Nacional, o Estado mostrou sua falta de preparo para receber uma manifestação democrática e a polícia, mais uma vez, agiu de forma repressora como sempre faz em atos de trabalhadores e trabalhadoras, que hoje, em Brasília, exerciam seu legítimo direito de manifestação. Milhares de mulheres, e homens, jovens e crianças foram recebidos com balas de borracha e gás lacrimogêneo. Temer se aproveitou disso para invocar as Forças Armadas para a defesa da “ordem”, lembrando os piores momentos da ditadura militar. A CUT e as demais centrais não vão esmorecer na luta em defesa dos direitos e da democracia, devendo reunir-se para discutir a continuidade da luta e, continuando a tramitar as reformas, adotar o chamado a uma nova greve geral maior do que paralisou o Brasil em 28 de abril. A luta continua! Nenhum direito a menos! Fora Temer! Diretas já! Fonte: CUT...
Entidades voltam a cobrar o impeachment do governador catarinense
24/05/2017
Mais uma vez a sociedade leva à Assembleia Legislativa a denúncia gravíssima contra o governador Raimundo Colombo do PSD e pede o impeachment dele. Baseado em denúncias de desvio de cerca de 1 bilhão de reais do ICMS coletado da Celesc e enviado ilegalmente para o Fundo Social, representantes de entidades sindicais e figuras políticas, protocolaram na manhã do dia 23 de maio, 32 pedidos de impeachment do governador. Os movimentos, através de seus representantes, já haviam protocolado um pedido igual em outubro de 2016, porém alegando que o processo não poderia ser feito por entidades, mas sim por pessoas físicas, o então presidente da Assembleia Legislativa, Gelson Merísio do mesmo partido que Colombo, o PSD, arquivou e não deu encaminhamento nas investigações. Naquele mesmo período começou a tramitar na casa legislativa um projeto que regularizava a manobra fiscal do governador e seu então Secretário da Fazenda, Antonio Gavazzoni. Num grande acordo, o Tribunal de Justiça e o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) receberam o percentual do poder legislativo, que havia sido desviado do seu fim, os municípios negociaram o pagamento desse dinheiro devido do governo estadual e nada mais foi levantado sobre o caso. O Fundo Social foi criado em 2004 com o intuito de dar uma liberdade ao governo estadual no destino de verbas ligados a área social. Porém, constantes denúncias dão conta que, por ser muito amplo as descrições de gastos autorizados pelo Fundo, esse recurso vem sendo utilizado de forma “politiqueira” e sendo destinado a pagamentos de reformas de ginásios até pagamentos de camisas de time de futebol. A presidenta da CUT-SC, Anna Julia Rodrigues, ressalta que os 40% dos recursos de ICMS da Celesc desviados em 2015 e 2016, retiraram dos cofres do governo dinheiro que seria gasto em saúde e educação. “Enquanto Colombo e seu braço direito, o Gavazzoni, vinham à público dizer que não tinham dinheiro para investir na educação e precisavam cortar salários dos professores, do outro lado, eles manobravam as verbas públicas para garantir dinheiro a um fundo que os garantia base eleitoral”, explica Anna. Para Anna Julia, o conto de governo perfeito de Raimundo Colombo, está ruindo dia após dia. Além do processo do impeachment, o governador está tendo que se explicar sobre denúncias na delação premiada do executivo da JBS, Ricardo Suad, que acusa Colombo de receber dinheiro para campanha eleitoral sem declaração e como pagamento facilitaria a privatização da Casan, estatal que controla as redes de saneamento do estado. A denúncia, negada pelo governador começou a trazer efeito e na última segunda, dia 22 de outubro, o braço direito do Colombo, Antonio Gavazzoni, Secretário da Fazenda desde 2013, pediu seu desligamento do governo. Deixando o governador...
3º ENDC – Encontro Nacional pelo Direito à Comunicação
23/05/2017
  O 3º Encontro Nacional pelo Direito à Comunicação (3ENDC), promovido pelo Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), acontecerá entre os dias 26 e 28 de maio na Universidade de Brasília (UnB). O 3º ENDC chega esse ano com o objetivo de estabelecer redes e fortalecer os mais diversos movimentos que lutam pelo direito à comunicação, potencializando o espectro de ação dos diversos atores e a capacidade de intervir na formulação de políticas públicas. A abertura do encontro será marcada por um Ato Público em Defesa da Liberdade de Expressão e da Democracia. Durante o ato, o FNDC pretende denunciar a escalada de violência contra as manifestações populares, censura privada e judicial na internet e nos meios de comunicação, violência contra comunicadores e cerceamento de liberdade da mídia alternativa. O ato será aberto ao público sem necessidade de inscrição prévia, mas sujeito à lotação do espaço, que será realizado no Centro Cultural da Associação dos Docentes da UnB (ADUnB), no Campus Darcy Ribeiro da UnB, às 19 horas do dia 26. Na programação do 3ENDC também estão previstas conferências e atividades que abordarão temas como violações à liberdade de expressão, construção de um marco regulatório democrático para a mídia brasileira, defesa da comunicação pública, políticas de internet (liberdade de expressão e direito à privacidade), políticas de inclusão digital, entre outros, incluindo a participação de convidados nacionais e internacionais referenciais em cada tema. O FNDC também realizará sua 20ª Plenária Nacional, como parte da programação do 3º ENDC, no dia 28 de maio. Entidades nacionais filiadas e comitês regionais do FNDC poderão indicar delegados e delegadas, de acordo com as regras gerais aprovadas pelo Conselho Deliberativo da entidade.   Confira a programação oficial Sexta-feira 26 de maio 19h/22h – Ato Público em Defesa da Liberdade de Expressão e da Democracia Local: Centro Cultural da Associação de Docentes da Universidade de Brasília (ADUnB) – Campus Darcy Ribeiro – Universidade de Brasília (UnB) Sábado 27 de maio 9h/12h – Conferência: Internet, liberdade de expressão e privacidade Flávia Lefèvre – Coalizão Direitos na Rede | Conselho Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) | Associação Proteste Dafne Plou – Associação para o Progresso das Comunicações (APC) | Argentina Murilo Ramos – professor Faculdade de Comunicação da UnB Joana Varon – Coding Rights Local: Anfiteatro 9 – ICC Sul – Campus Darcy Ribeiro – Universidade de Brasília (UnB) 12h30/13h30 – Almoço 14h/16h – Painéis temáticos – Parte 1 1 – O papel da mídia no avanço da pauta conservadora e o discurso de ódio Márcia Tiburi – Professora de Filosofia da UniRio e Universidade Mackenzie. Paulo Henrique Amorim – Blog Conversa Afiada e TV Record Cynara Menezes – Blog Socialista Morena 2 – Desnacionalização...
#OcupaBrasília – Todos os caminhos levam ao FORA TEMER e às DIRETAS JÁ!
22/05/2017
Em todo o país aumenta a articulação e caravanas partem em direção a Brasília onde dia 24 de maio ocorrerá uma grande manifestação pelo FORA TEMER! e por DIRETAS JÁ! A caravana de Santa Catarina será composta por cerca de 30 ônibus, 17 deles organizados por sindicatos da CUT A articulação do #OcupaBrasília, organizada inicialmente pela CUT e demais centrais sindicais para marcar um dia de luta contra as reformas da Previdência e Trabalhista recebeu grande adesão de movimentos sociais e estudantis e de cidadãos de todos os cantos do país, indignados pelas denúncias que colocaram a nu o presidente Temer e sua quadrilhas, que atualmente ocupa, ilegitimamente, o governo federal. Assim, dia 24 de maio acabou se tornando o dia do FORA TEMER! e um grito pelas DIRETAS JÁ! São esperadas centenas de milhares de pessoas na capital do país neste dia. De Santa Catarina, partirão entre hoje e amanhã cerca de 30 ônibus. A CUT-SC e seus sindicatos filiados organizaram 17 deles. A FECESC participa da organização dos ônibus que saem de São Miguel do Oeste e de Concórdia, em parceria com outras entidades, e lotou outros dois ônibus, um saindo de Curitibanos e outro percorrendo o litoral catarinense, rumo a Brasília. “O tamanho da mobilização marcará, sem dúvida, a grandeza da indignação popular com o que fizeram de nosso país, vamos derrubar esse presidente golpista, ilegítimo e criminoso, vamos exigir que o povo diga, através do voto, quem quer que conduza o Brasil”, afirmou o presidente da FECESC Francisco Alano. Os dirigentes da FECESC e dos sindicatos filiados formarão uma comitiva de 90 pessoas entre essa massa que soltará seu grito na capital federal. Para aqueles que não puderem realizar a viagem, serão organizados atos em todas as regiões do país, principalmente nas capitais, para não deixar nenhuma dúvida sobre o verdadeiro clamor popular pelas eleições diretas. Não permitiremos que esse Congresso – onde uma grande maioria também está sob suspeita de corrupção – realize eleições indiretas e consolidem um golpe dentro do golpe. FORA TEMER! DIRETAS JÁ! e FIM DO TRÂMITE DAS REFORMAS NO...
Fora Temer, retirada das reformas e Diretas Já!
22/05/2017
A Direção da CUT considera de extrema gravidade as denúncias, fartamente documentadas com provas consistentes e divulgadas no dia 17 de maio nos meios de comunicação envolvendo o presidente ilegítimo Michel Temer no pagamento de propina, oriundas da empresa JBS, a Eduardo Cunha com o objetivo de mantê-lo calado em relação a crimes de corrupção envolvendo o próprio Michel Temer e o núcleo do seu governo. As denúncias atingem também um dos expoentes das forças que lhe dão sustentação política e parlamentar, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves, que teria recebido recursos igualmente ilícitos de Joesley Batista, dono da JBS e que chegou a dizer, ao se referir a um de seus colaboradores: “Tem que ser um que a gente mata ele antes de fazer a delação”.  Além da clara intenção de obstruir o trabalho da Justiça, os fatos tornam público, de forma irrefutável, a natureza criminosa da quadrilha que assaltou o poder ao promover o golpe contra a Presidenta Dilma. Ao mesmo tempo, os fatos tornam insustentável a continuidade do governo golpista. Neste momento crucial de aprofundamento da crise política, a CUT soma-se ao conjunto de forças democrático-populares para exigir Fora Temer, a retirada dos projetos da reforma da previdência e da reforma trabalhista da pauta do Congresso e a convocação e eleições diretas para eleger um novo Presidente e um novo Parlamento, com atribuições de poder constituinte. Deverá ser devolvido ao povo o direito soberano de escolher seus representantes para pavimentar o caminho para as mudanças estruturais necessárias para restaurar e consolidar a Democracia e promover um novo ciclo de desenvolvimento. A CUT e os movimentos sociais representados pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo têm tido um papel fundamental na resistência ao governo golpista e a sua agenda neoliberal e regressiva, desencadeando um processo crescente de mobilizações nas capitais e cidades do interior nos dias 8, 15 e 31 de março e que culminaram na histórica greve geral do dia 28 de abril que envolveu mais de 40 milhões de trabalhadores/as. O recado foi dado: só a luta popular será capaz de derrotar o governo golpista e ilegítimo e de impedir que sejam retirados direitos fundamentais da classe trabalhadora.  Apesar de termos isolado o governo golpista, que conta com baixíssimo índice de aprovação, ele insiste em manter as reformas criminosas contra a classe trabalhadora. Diante da gravidade do momento, a CUT orienta suas bases a permanecerem em estado permanente de mobilização, e as conclama a saírem às ruas das capitais e cidades do interior e a ocuparem Brasília no dia 24 de maio para exigir: QUE O CONGRESSO RETIRE DA PAUTA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA E A REFORMA TRABALHISTA  FORA TEMER! DIRETAS JÁ!  Direção Executiva...
Ato pede “Fora Temer” e “Diretas Já!” em Florianópolis
19/05/2017
Passeata pelas ruas do Centro da capital catarinense acompanha atos realizados por todo o país, pois o povo não aceita presidente golpista e criminoso comandando o Brasil Citado na operação Lava-Jato mas nunca profundamente investigado, o presidente golpista Michel Temer foi alvo de graves denúncias, comprovadas com gravações, dando aval ao dono do grupo JBS para comprar o silêncio do ex-presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Divulgadas na quarta-feira, 17/05, pelo Jornal O Globo e posteriormente em plantão na TV Globo, as denúncias que também afetam diretamente o senador Aécio Neves, provocaram a interrupção das sessões da Câmara e do Senado, em Brasília, mergulhando mais uma vez o país numa crise política. O desgaste não cessa e o Brasil se vê vilipendiado, dilapidado e entregue aos verdadeiros bandidos. Nunca antes o grito de “Fora Temer” foi tão propício. Mesmo envolto em tão grave escândalo, o golpista Michel Temer realizou pronunciamento em rede nacional, na quinta-feira, afirmando que não renuncia. Tal postura apenas aumentou a energia do povo brasileiro, que já se organizava para sair às ruas na tarde do dia 18/05. Por todo o Brasil, passeatas tomaram as ruas, primeiramente, pelo “Fora Temer”, e agora, pelo grito de “Diretas já!” Em Florianópolis, o ato foi marcado paras as 17h, em frente ao Ticen, no centro. Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo, CUT e as demais Centrais Sindicais, vários movimentos populares, entidades estudantis, todos se uniram na articulação que reuniu milhares de pessoas no ato para, de lá do Ticen, seguirem em passeata pela Avenida Mauro Ramos e depois Beira Mar Norte. Os dirigentes da FECESC e dos sindicatos de trabalhadores no comércio e serviços estiveram mais uma vez lá, na luta que tem sido uma constante, contra o golpe dado no país e em defesa dos direitos dos trabalhadores....

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