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Povo nas ruas no dia 15 de março vai barrar roubo de direitos
13/03/2017
As manifestações no Dia Internacional de Luta das Mulheres reuniram milhares de pessoas em todo o país unificadas pela defesa da igualdade, mas também contra a avalanche de roubos dos direitos trabalhistas, principalmente, a reforma da Previdência. Para o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, o 8 de março foi uma demonstração da resposta que está por vir aos golpistas, a começar, pela próximo dia 15, quando todas as centrais sindicais brasileiras e movimentos sociais do campo e da cidade promoverão um Dia Nacional de Paralisação. Em entrevista, o dirigente ressalta o papel dos sindicatos nesse processo e aponta porque a proposta de reforma trabalhista começa a ganhar visibilidade. Não por acaso, quando a insatisfação com o roubo da aposentadoria promovido pelo ilegítimo Michel Temer (PMDB) cresce na sociedade. Os atos do dia 8 de março foram muito grandes em todo o país e atacaram duramente a reforma da Previdência do Temer. Isso amplia a capacidade de mobilização para o dia 15? Vagner Freitas – Eu participo dos atos do Dia Internacional da Mulher desde 1991 e nunca um tão bonito e tão forte como esse. Levantou muito o moral e deu um belo pontapé para o dia 15. As mulheres colocaram uma energia em todo mundo e nossos sindicatos estão muito organizados e vibrantes para fazer a paralisação. Um movimento que não é apenas em São Paulo, mas em todo o país para impedir que o Temer acabe com a aposentadoria. Estamos ganhando esse assunto, as pessoas estão entendendo que não é só reforma, ele está acabando com a Previdência, não vai ter aposentadoria, se não houver briga. Nas estaduais da CUT temos outdoors nas ruas, comitês criados por sindicatos, movimentos sociais, partidos políticos, igreja, movimento estudantil. Há setores que não são só trabalhadores envolvidos nessa briga. Comitês que são extremamente importantes porque pressionam os parlamentares onde moram dizendo para eles que se votarem a favor da reforma vamos colocar sua foto no poste, dizendo que é traidor da classe trabalhadora e nunca mais irá se eleger. Não à toa partidos da base governista defendem que essa reforma não consegue passar no Congresso. Temos condições de transformar o 15 de março numa trincheira em defesa da aposentadoria como política pública e parte da Seguridade Social e não um ativo para ser comprado em agência bancária. Nesse cenário, qual o papel que o sindicato no interior do país deve exercer? Vagner – Nossa orientação é para que se unam à sociedade, aos movimentos sociais, à periferia aos partidos políticos que queiram fazer campanha. Nossos sindicatos devem ser instrumentos para fomentar a luta nos municípios, que serão os mais prejudicados com a reforma da Previdência. Aí deixa de ser uma...
CUT-SC convida: Debate conjuntural com o sociólogo Emir Sader
10/03/2017
O sociólogo e cientista político estará em Santa catarina na próxima segunda, dia 13 de março, para fazer uma análise de conjuntura e um debate sobre os desafios que a classe trabalhadora está vivendo pós golpe de estado. A CUT-SC convida a todos e todas para participar desse debate que é aberto ao público, no auditório da Federação dos Empregados no Comércio do estado de Santa Catarina – FECESC, na Avenida Mauro Ramos, 1624 no Centro de Florianópolis. O debate tem previsão de início às 10 horas e poderá ser acompanhado ao vivo pelo facebook da CUT-SC https://www.facebook.com/sccut/ Fonte: Sílvia Medeiros /...
Uma em cada duas trabalhadoras não possui garantia de direitos
10/03/2017
Elas trabalham em casa ou em microempresas familiares, no campo, em pequenas lojas na rua ou como empregadas domésticas. Têm contratos sem as garantias mínimas, salários injustos e podem não ter direito a licenças, seguro desemprego, pensão. São 586 milhões num conjunto de pouco mais de 1,24 bilhão, de acordo com estimativa da Organização Internacional do Trabalho (OIT). As regiões em que se concentra o maior número de mulheres com trabalho considerado informal são a África subsaariana, a América Latina, o Caribe e o sul da Ásia. As razões residem nas políticas discriminatórias de acesso ao trabalho assalariado e nos contextos culturais que justificam essa disparidade, diz Sally Roever, da Organização Internacional das Mulheres na Economia Informal (WIEGO, na sigla em inglês): “Para muitas mulheres esse tipo de trabalho representa o único emprego possível”. A maioria das mulheres que trabalha na economia informal desenvolve trabalhos de manufatura em sua própria casa, trabalha como empregada doméstica ou no pequeno comércio da rua, de acordo com Roever, que dirige o departamento de políticas urbanas da WIEGO. Nos últimos 20 anos, a porcentagem de pessoas que trabalham em setores informais, como o trabalho familiar auxiliar, às vezes sem qualquer salário, principalmente em ambientes rurais, vem diminuindo para homens e mulheres, como mostra o último estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre o emprego feminino. No entanto, continua afetando de forma “desproporcional as mulheres”. Raymond Torres, diretor do departamento de estatística da Fundación Caja de Ahorros (Funcas) e ex-diretor do Instituto Internacional de Estudos do Trabalho, subordinado à OIT, estabelece uma relação direta entre a informalidade e o desenvolvimento das economias. “É difícil saber até que ponto o trabalho informal é produto do subdesenvolvimento econômico e até que ponto é uma de suas causas”, explica. No mundo em desenvolvimento há uma região que ultrapassa os 80% de emprego informal, o sul da Ásia, e outras onde passa da metade (África subsaariana ou América Latina). E em várias dessas regiões, essa falta de proteção afeta mais as mulheres do que os homens. Há áreas em que isso não ocorre (leste da Europa ou Ásia Central), embora como aponta um documento estatístico da WIEGO, isso se deva a que “as mulheres têm muito menos acesso a qualquer tipo de emprego”. Uma afirmação que Roever, em conversa por telefone de Washington, justifica com o legado de economias fortemente centralizadas que deixaram menos oportunidades de auto-emprego para as mulheres cuja condição de informalidade se encontra diante de muitas dificuldades para sair da sombra: “Nas Constituições se reconhece o direito ao trabalho, mas depois muita gente não tem as ferramentas para lutar por seus direitos”. Em uma casa, da porta para dentro, torna-se muito difícil zelar pelo...
Santa Catarina em tom de lilás na luta contra a Reforma da Previdência
09/03/2017
O 8 de março em Santa Catarina foi um dia de emoção, de troca de energia, de força e de luta. Junto com movimentos sociais, as entidades CUTistas protagonizaram grandes atos por todos os cantos do estado e levaram a reflexão para a sociedade, dos impactos da Reforma da Previdência na vida das mulheres e homens e refletiram sobre a violência física, moral e psicológica que insiste em se fazer presente em nossa sociedade. “Organizamos atividades em Chapecó, Blumenau, Tubarão, Criciúma, Rio do Sul, Fraiburgo, Florianópolis, Lages, Caçador, São Miguel do Oeste, Jaraguá do Sul e Joinville. Juntas com mulheres de vários movimentos, demos mais uma demonstração da unidade das mulheres e que temos folego para barrar as reformas que vem do governo Temer na tentativa de retirada de direitos”, explicou Sueli Sílvia Adriano, Secretaria de Mulheres da CUT-SC. Para ela as atividades do dia 8 de março, são apenas um “start” de todas as mobilizações  que virão para barrar o retrocesso. Anna Julia Rodrigues, presidenta da CUT-SC, ressaltou a participação das entidades CUTistas nas atividades das mulheres. “Não deixamos nenhum espaço em branco, mostramos que as mulheres também estão organizadas e que sabemos dialogar umas com as outras e construir grandes atividades”. Anna destaca a participação dos homens que entenderam a necessidade desse dia de mobilização, marcharam juntos com as mulheres e respeitaram o protagonismo feminino, “quando uma mulher avança, nenhum homem retrocede”!   Região Oeste se levanta em defesa da aposentadoria das mulheres – Chapecó e São Miguel do Oeste fizeram grandes atividades em protesto contra a Reforma da Previdência. A região que tem sua economia voltada para a produção rural, terá reflexos econômicos e sociais negativos caso essa reforma da previdência seja aprovada. Além disso, as mulheres alertam sobre a sucessão das propriedades e dos cultivos rurais, que serão impactados com a nova regra da Reforma da Previdência, que prevê o pagamento do INSS, por parte das agricultoras e agricultores< de forma individual e mensal. Região Sul vai às ruas dialogar com a população – Tubarão e Criciúma reservaram o dia 8 de março para ir as praças e em frente as agências da Previdência Social, conversar com as trabalhadoras sobre a Reforma da Previdência. Com o Jornal da CUT-SC em mãos, mulheres e homens dirigentes sindicais mostraram os impactos da Reforma da Previdência que prejudica todos e todas, desde o servidor público, até o trabalhador da iniciativa privada, seja através do aumento da idade mínima de 65 anos para homens e mulheres, ou através da contribuição mínima de 49 anos. Região do Meio Oeste faz história e faz grandes atos de mulheres e homens contra a Reforma da Previdência – Lages, Caçador e Fraiburgo se...
13º Congresso Estadual da FECESC reunirá trabalhadores do comércio e serviços catarinenses em abril
09/03/2017
Numa conjuntura adversa, trabalhadores do comércio e serviços de todas as regiões do estado realizarão, de 26 a 28 de abril, o Congresso com objetivo de avaliar a conjuntura e organizar a categoria para as lutas mais do que necessárias “O 13º Congresso da FECESC se realiza em um momento de forte transformação na conjuntura política, econômica e sindical do Brasil e do mundo. Passamos pela maior crise da história recente do sistema capitalista, vivemos um golpe de Estado no Brasil e nos defrontamos com um governo federal ilegítimo e com um congresso corroído pela corrupção e pelo domínio do poderio capitalista/empresarial. Nesta conjuntura, os trabalhadores se defrontaram nos últimos dois anos com uma sequência ininterrupta de medidas que retiram direitos e enfraquecem as suas organizações de classe.” A citação é da tese guia apresentada pela FECESC para debate dos sindicatos de trabalhadores no comércio e serviços filiados, no evento que se realizará de 26 a 28 de abril, no SESC Cacupé, em Florianópolis. Os sindicatos estão realizando, desde o início de março, as Plenárias Municipais que reunirão os trabalhadores de sua base para debater a tese, apresentar alterações e sugestões de emendas ou supressões, para que os delegados ao Congresso aprovem a tese final. São as Plenárias Municipais que elegerão os delegados de cada entidade. A Comissão Organizadora do evento ainda está fechando a programação do Congresso, mas já está prevista a participação do dirigente cutista João Felício, que preside a Confederação Sindical Internacional (CSI), e do juíz Hugo Cavalcanti Melo Filho, presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho. No final de março deverá ser divulgada a programação final. “Se a organização e mobilização dos trabalhadores e trabalhadoras sempre se fez necessária, neste momento que atravessamos em nosso país ela é prioritária e urgente e nosso Congresso quer organizar a categoria do setor de comércio e serviços para uma luta que se estenderá, com certeza, neste e nos próximos anos. É imprescindível nos unirmos para defender nossos direitos frontalmente atacados e, mais do que isso, para buscarmos outras conquistas capazes de melhorar a vida da classe trabalhadora, verdadeira produtora da riqueza desse país. É por isso que o slogan do 13º Congresso Estadual da FECESC é: ‘Coragem para resistir ousadia para avançar’”, afirmou a diretora da FECESC Rosemeri Miranda Prado, integrante da Comissão Organizadora do Congresso. A Comissão é formada por: Ana Maria Roeder, Francisco Alano, Ivo Castanheira, Lael Martins Nobre, Nadir Cardozo dos Santos, Neudi Antônio Giachini, Paulo Roberto Ladwig, Rogério Manoel Corrêa e Rosemeri Miranda...
Do que estamos falando quando falamos sobre mulher e trabalho?
08/03/2017
Por Lenina Formaggi A relação entre mulher e trabalho não é recente – no Brasil, sua presença é significativa em muitos setores da indústria desde o início do século XX, seja diretamente, no chão de fábrica, ou indiretamente, realizando tarefas domésticas que permitiam a diminuição dos custos de sobrevivência de suas famílias. O que pode ser considerado relativamente novo é a ‘feminização’ do mercado de trabalho, ou seja, o crescimento contínuo das taxas de participação femininas desde a década de 1970. Mais adiante, em 2015, as mulheres passam a representar 44% da população economicamente ativa no Brasil. Porém, apesar da paridade quantitativa, podemos dizer que existe igualdade qualitativa? A inserção econômica massiva das mulheres garantiu mais autonomia e igualdade em outras esferas? Em primeiro lugar, precisamos saber que a forma pela qual a mulher se insere no mercado de trabalho é pautada por uma ordem de gênero e por uma divisão sexual cuja intenção é criar uma “separação de papeis” aparentemente determinada pela condição biológica – conferir à mulher a função primordial de cuidar da esfera doméstica, ou privada, e ao mesmo tempo atribuir a essa esfera um valor social inferior ao da “pública”. Ao produzirmos e reproduzirmos estas noções desde as etapas iniciais de socialização, fazemos com que elas condicionem fortemente as formas desiguais de inserção de homens e mulheres na sociedade, de maneira ampla, e no mundo do trabalho mais especificamente. Basta observar, por exemplo, a valorização de determinadas atividades em detrimento de outras. De forma geral, atividades exercidas por homens (especialmente por homens brancos) recebem maior reconhecimento da sociedade – implicando, ao fim e ao cabo, maior poder e maiores rendimentos. Já as ocupações feminizadas que guardam semelhanças com tarefas de cuidado familiar e doméstico (professora, enfermeira, assistente social) geralmente são desvalorizadas – e mal remuneradas. As funções desempenhadas na esfera privada sequer têm seu valor econômico reconhecido. Nessa divisão, geram-se resultados que impactam desde a jornada de trabalho (ao redor do mundo as mulheres têm um dia de trabalho mais longo) até a forma de inserção da mulher no mercado: ao repetirmos indefinidamente que determinadas características (paciência, docilidade, habilidade manual, cuidado) seriam ‘aptidões naturais’ e exclusivas das mulheres criamos uma situação de estreitamento das oportunidades de inserção feminina. Ainda que possamos considerar que fatores como a divisão sexual do trabalho na família e a sexualização de percursos educativos sejam fundamentais na produção de discriminação e desigualdade no mundo profissional, vale lembrar a ressalva feita pela pesquisadora Margaret Maruani: o mercado de trabalho não tem um papel passivo. Ele não é simplesmente o lugar em que as desigualdades vindas ‘de fora’ são reproduzidas: ele próprio é um produtor de diferenças, de desigualdades, de segregação e de...
Mulheres debatem o enfretamento contra as reformas
08/03/2017
Com o Auditório Antonieta de Barros lotado de mulheres (mais de 500 pessoas), a Bancada Feminina da Assembleia Legislativa realizou nesta terça-feira, 7 de março, o seminário “Os Direitos das Mulheres – na Perspectiva dos Novos Tempos”. O evento integra a agenda de comemorações ao 8 de março, Dia Internacional da Mulher, e teve como principal atração a palestra da filósofa e escritora Márcia Tiburi. A construção do seminário é uma contribuição que a Bancada Feminina trouxe para a organização e o empoderamento das mulheres, de acordo com a coordenadora, deputada Ana Paula Lima (PT). “Há muitos anos a gente vem discutindo o dia 8 de março, não como dia de comemoração, mas como dia de reflexão, dia de vigiar os nossos direitos para que a gente não perca mais”, frisou. A deputada convocou as mulheres a que parem as suas atividades nesta quarta-feira e vão para as ruas para fazer o debate com a sociedade sobre a perda de direitos, principalmente na previdência social. “As mulheres têm que parar, repensar o seu papel, se empoderar para isso, para que a gente não perca mais do que já perdemos nos últimos anos.” A Secretaria de Mulheres da CUT-SC, Sueli Silvia Adriano, ressaltou a importância de dar visibilidade a pauta das mulheres trans, lésbicas e bissexuais. Além disso, Sueli trouxe o debate das Reformas que estão sendo propostas por Temer e que propõe a retirada de direitos trabalhistas e previdenciários. O papo reto da Márcia Tiburi – Doutora em Filosofia e autora de vários livros, Márcia Tiburi é professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro e colunista da Revista Cult. Ao palestrar no seminário, ela convocou as mulheres a participarem da política e falou sobre a necessidade de alterar a precariedade da representação feminina no Parlamento no Brasil. “Essa é uma das questões mais graves que a gente enfrenta no cenário nacional, o problema dos direitos que cada vez mais são aviltados, em um cenário que, a gente não pode esquecer, é um cenário de golpe, de um governo ilegítimo, que tem destruído os direitos das pessoas, sobretudo dos trabalhadores e das mulheres, que são todas trabalhadoras”. Para aumentar a representatividade feminina, disse, é preciso estimular a participação na vida política, que é a vida pública, e também politizar a esfera doméstica. “A vida da casa também é uma vida política. A violência doméstica está relacionada à desigualdade doméstica. Então, é preciso politizar essa esfera e pensar na questão dos direitos já na vida doméstica”, ensinou. Márcia Tiburi disse que é preciso pensar nos direitos na vida pública. “O direito de votar foi conquistado por mulheres no início do século 20 por mulheres que lutaram por isso. Hoje nós...
Dia das mulheres é dia de lutar contra a Reforma da Previdência e a violência
07/03/2017
Na próxima quarta-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, trabalhadoras de todo o país irão para às ruas para barrar a reforma da Previdência proposta pelo governo ilegítimo Michel Temer. As CUTistas em parceria com  movimentos sociais e populares irão denunciar os prejuízos que as mulheres sofrerão se esta reforma for aprovada. O projeto de Temer atende a dois grandes propósitos: prolongar ao máximo o acesso e reduzir o valor do benefício. As mulheres serão as principais afetadas com a proposta que desvincula o salário mínimo do benefício, equipara a idade mínima de 65 anos para homens e mulheres e aumenta o tempo mínimo de contribuição de 15 para 25 anos. Se quiser receber o beneficio integral, a trabalhadora ou o trabalhador terá que contribuir durante 49 anos pelo teto do INSS. A desigualdade de gênero na sociedade e no mundo do trabalho impacta diretamente na aposentadoria, mas foi ignorada quando as novas regras foram pensadas.  As mulheres têm salários menores, trabalham mais, não tem oportunidades de promoção iguais aos dos homens. Além disso, elas estão nos empregos mais precários e ainda são elas, na grande maioria das vezes, as responsáveis pelos cuidados com a família e as tarefas domésticas. Em Santa Catarina, treze cidades farão atividades com as mulheres trabalhadoras. Confira, programe-se e participe: Florianópolis 07/03 – Seminario “Direito das mulheres” Link do Evento no facebook: https://www.facebook.com/events/1853770241532870/ 08/03 – 8M Greve Internacional das Mulheres 06h30 às 19h no centro de Floripa Link do Evento no facebook: https://www.facebook.com/events/1855807497975760/ Chapecó 8/3- Ato das Mulheres 9h –Concentração na praça Coronel Bertaso Link do evento no facebook: https://www.facebook.com/events/391114207914177/ Lages 8/3 – Ato das Mulheres 9h às 19h – Concentração na Praça Joca Neves Criciúma 8/3 – 15 horas – Concentração Praça Nereu Ramos Canoinhas 8/3 – 16hs – Pavilhão da Igreja Matriz Cristo Rei Joinville 8/3 – 13h30 às 19h – Praça da Bandeira Blumenau 8/3 – Greve Internacional de Mulheres – 16h – Praça do Teatro Carlos Gomes Jaraguá do Sul 8/3 – 9h às 13h – Seminário “Reforma da Previdência – Sua Aposentadoria Acaba Aqui” –Sindicato dos Trabalhadores do Vestuário (Rua Francisco Fischer, 60) Rio do Sul 8/3 – 16h – Praça Angelo Piazera Fraiburgo 8/3 – 9h – Concentração na Praça do Colono em frente a ORTFRAI São Miguel do Oeste Itajaí Caçador   Fonte:  por Érica Aragão com informações da CUT-SC...
Câmara retoma discussões sobre reformas trabalhista e da Previdência
06/03/2017
Após o feriado do carnaval, a Câmara dos Deputados retoma os trabalhos com discussões sobre as reformas trabalhista e da Previdência. Em audiências públicas nesta semana, deputados e convidados debaterão as mudanças propostas pelo governo para essas duas áreas. A Comissão Especial da Reforma da Previdência, que analisa e discute o mérito da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287, fará três audiências públicas ao longo da semana. Na terça-feira (7), serão discutidas as aposentadorias de profissionais envolvidos em atividades de risco, como os policiais. Na quarta (8), será a vez dos professores e dos trabalhadores que atuam em atividades que prejudicam a saúde. Na quinta (9), a discussão será sobre as novas regras de aposentadoria para servidores públicos. A primeira audiência da comissão especial, no dia 15 de fevereiro, teve participação do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e do secretário nacional da Previdência Social, Marcelo Caetano, que apresentaram detalhes da proposta do governo. Outra audiência debateu com técnicos do governo e representantes dos servidores o Regime Próprio de Previdência Social a que está submetido o funcionalismo público. A PEC 287 foi enviada à Câmara no fim do ano passado pelo governo e prevê idade mínima de 65 anos para homens e mulheres se aposentarem. O tempo mínimo de contribuição deve subir de 15 anos para 25 anos. Pelo novo modelo, para se aposentar com acesso ao benefício integral será necessário contribuir ao longo de 49 anos. Na sexta-feira (3), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que a expectativa é que a reforma da Previdência seja aprovada no plenário da Câmara na segunda quinzena de abril. Ele defendeu a aprovação sem flexibilização da proposta enviada pelo governo ao Congresso. Reforma Trabalhista Já a Comissão Especial da Reforma Trabalhista, que analisa as mudanças propostas no Projeto de Lei do Executivo 6.788/16, realizará duas audiências públicas esta semana. Na quarta-feira (8), a reforma trabalhista será debatida com as confederações patronais. Na quinta-feira (9), o tema será direito do trabalho urbano. A comissão especial já debateu a reforma em outras duas audiências. O projeto de lei altera as regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e outros dispositivos. Também possibilita que, nas negociações entre patrão e empregado, os acordos coletivos tenham mais valor do que o previsto na legislação, permitindo, entre outros pontos, o parcelamento de férias e mudanças na jornada de trabalho.   Fonte: Yara Aquino / Agência...
Respeitar as mulheres: na vida, no trabalho e no movimento sindical
03/03/2017
O Dia Internacional da Mulher representa não só um dia de homenagens, mas um dia de luta. Em 2017, a FECESC está engajada em duas diferentes campanhas que mobilizam mulheres: a campanha da CONTRACS “ElaMerecemRespeito” e a “Greve Internacional de Mulheres”   Respeitar as mulheres: na vida, no trabalho e no movimento sindical A campanha “ElasMerecemRespeito”, criada pela CONTRACS, originou um folder que será distribuído pela FECESC e Sindicatos filiados neste início de março. O material apresenta dados sobre a discriminação de gênero sofrida pelas mulheres, citando temas como a diferença salarial, violência física e psicológica e o preconceito vivido por elas no movimento sindical. Embora homens e mulheres sejam iguais perante a Constituição Federal de 1988, há disparidades culturais e históricas que ainda existem na sociedade. Na vida, as mulheres lutam pela garantia do direto de ir e vir em segurança e contra os vários tipos de violência que sofrem diariamente, como a violência física, moral e institucional. Atualmente, a cada dez mulheres, nove se dedicam aos afazeres domésticos, ocupando em média 20 a 25 horas semanais nessas funções, enquanto homens gastam no máximo 9 horas por semana. No trabalho, a luta é pela igualdade salarial entre homens e mulheres, bem como oportunidades iguais de ingresso e promoção. Além disso, também é reivindicado o fim do assédio moral e sexual a que muitas mulheres são submetidas em seus locais de trabalho. Hoje, as mulheres ocupam de 5% a 10% dos cargos de alto escalão e quando exercem o mesmo cargo e função dos homens, seus salários são 30% menores do que os deles. No movimento sindical, uma maior presença de mulheres com poder de decisão nas mesas de negociação também faz parte da luta do dia 8 de março. A adoção de cotas, a garantia de creches em horário de reuniões e a presença feminina nas atividades de formação são outras reivindicações para o fim do preconceito de gênero no movimento sindical.   “Se nossas vidas Importam, que produzam sem nós” A FECESC também está engajada na Greve Internacional das Mulheres, movimento que tem organizado diferentes manifestações por mais de 40 países. No Brasil, as mulheres vão se reunir no dia 8 de março para manifestar contra a desigualdade de gênero e as medidas do governo ilegítimo de Michel Temer, como a PEC 287, que pretende precarizar ainda mais a vida da mulher trabalhadora. A programação de Florianópolis vai começar às 6h30, no Ticen, com panfletagem e entrega de apitos e fita lilás – cor que simboliza a luta das mulheres.  Das 9h às 18h, no Largo da Alfândega, haverá uma Tenda do 8M Brasil onde serão realizadas atividades artísticas, exibição de filmes, debates e atendimento com profissionais...

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