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Com susto, Brasil vence Coreia do Norte por 2 a 1
16/06/2010
Com um golaço de Maicon e outro de Elano, o Brasil venceu a Coreia do Norte por 2 a 1. Aos 43 minutos do segundo tempo, J. Yun Nam diminuiu o placar, deixando a torcida apreensiva. O torcedor não viu um futebol deslumbrante, mas de muito toque de bola (de lado) e menos chances de perigo do que o esperado. Foi o segundo jogo da Copa em que mais de dois gols foram marcados. Antes, só na vitória da Alemanha sobre a Austrália, a mais contundente até agora, a rede havia sido balançada por três ou mais. O primeiro tempo fraco não teve grandes oportunidades diante da retranca absoluta dos vermelhos. O dunguismo seguiu o parreirismo a risca, mas melhorou depois. Na etapa final, o jogo melhorou – embora o mais correto fosse afirmar que a partida só começou aí. O Brasil contou com um Kaká mais esforçado – e só –, mas gol que é bom, só em jogadas iniciadas por outros jogadores. Robinho e Elano foram bem. Os laterais Maicon – melhor da partida – e Michel Bastos também. O contestado Felipe Melo marcou bem, mas desarmar norte-coreano não é parâmetro. O mesmo vale para Gilberto Silva, Lucio e Juan, que sequer foram exigidos. Não fosse o gol sofrido, a retaguarda sequer seria mencionada. Ficou 2 a 1 no Soccer City, com 63% de posse de bola para o Brasil. Foram 20 chutes da seleção de Dunga, contra os 11 da Coreia do Norte. A representação canarinho precisa apresentar mais volume de jogo para enfrentar Costa do Marfim e Portugal nas próximas partidas. Galvão no Twitter No Twitter, os internautas seguem na campanha “Cala boca Galvão” e lamentaram a falta de criatividade da equipe. Uma faixa no estádio faz o mesmo apelo (clique aqui para ver). Quando a imagem mostrou a faixa, o locutor se manifestou com um discreto: “Você tá rindo do quê, Casagrande?” Grande Casão! Como os milhões de brasileiros, estava gargalhando. A blusa do técnico Dunga, mesclada de preto e branco com gola rolê, também causou comoção, especialmente porque Galvão Bueno qualificou como “fashion”. Depois do segundo gol do Brasil, a torcida no Twitter diminuiu o ritmo. As reclamações davam mais ibope....

Brasil formaliza ratificação da Convenção 151 da OIT, em Genebra

16/06/2010
O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, formalizou nesta terça-feira (15), na Suíça, a adesão do Brasil à Convenção 151 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que trata da organização sindical e resolução de conflitos trabalhistas no serviço público. A formalização foi feita durante a 99 ª Conferência Internacional do Trabalho, em Genebra. A Convenção 151 foi assinada em 1978 por diversos países, inclusive o Brasil, e teve sua ratificação aprovada pelo Congresso brasileiro em abril deste ano. O acordo estabelece como princípio o direito à organização sindical e à negociação coletiva entre os trabalhadores públicos e seus respectivos gestores, que no caso podem ser qualquer uma das três esferas de governo – municipal, estadual ou federal. Para deputados petistas, a formalização é uma vitória do servidor público na conquista da negociação trabalhista. Segundo o deputado Vicentinho (PT-SP), a ratificação é resultado de uma grande luta sindical. "Hoje temos governadores e prefeitos, como o ex-governador de São Paulo (José Serra, PSDB), que sequer se reúnem com os servidores. Com a formalização da ratificação, eles serão obrigados a sentar e negociar. Isso é o resultado de um longo trabalho dos sindicatos, da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e do Brasil", afirmou. O deputado Ricardo Berzoini (PT-SP) avaliou que , no Brasil, há a dificuldade de se estabelecer um processo claro de negociação dos servidores e a ratificação significa a adoção de medidas concretas de negociação por parte dos governos municipais, estaduais e federal. "A negociação é sempre a melhor solução para superar entraves", defendeu. O deputado Paulo Rocha (PT-PA) afirmou que a Convenção 151 representa a forma mais moderna da relação capital/trabalho, que é a busca do contrato coletivo. "É o que o movimento sindical deve ter como perspectiva, os contratos coletivos de trabalho", afirmou. A Conferência Internacional do Trabalho ocorre entre os dias 2 e 18 de junho, em Genebra. Este ano, entre os principais debates do evento estão as formas de preparar o caminho para a recuperação de postos de trabalho e promover um crescimento mais sustentável e equilibrado. Brasil Na segunda-feira (14), ao discursar na conferência, o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi. destacou que, no Brasil, o avanço da renda dos trabalhadores foi fundamental para que o país vencesse a crise financeira e gerasse um milhão de empregos formais no primeiro quadrimestre de 2010. Lupi afirmou que o sistema de proteção social brasileiro foi crucial para manter a economia aquecida. Ele também defendeu a geração de empregos como a melhor política de desenvolvimento sustentável. "Os investimentos públicos e as medidas de proteção social realizadas desde 2003 mantiveram o mercado interno do Brasil aquecido. Em sete anos de governo do presidente Luiz Inácio Lula da...

TSE libera debates na internet e em jornais antes da oficialização das candidaturas

16/06/2010
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) liberou os debates na internet e em jornais impressos, antes da oficialização das candidaturas pela Justiça Eleitoral. O prazo para o registro dos candidatos termina no dia 5 de julho. A decisão desta quarta-feira (16) foi baseada na consulta pública do deputado Miro Teixeira (PDT- RJ) que pedia esclarecimentos sobre a participação de candidatos e pré-candidatos em debates na internet. O plenário deixou a cargo dos veículos de comunicação as regras para a participação dos candidatos nos debates eleitorais, desde que todos os convidados sejam tratados de maneira igualitária. A transmissão ao vivo pela internet dos debates também foi liberada. Segundo o ministro Marco Aurélio Mello, também relator da consulta pública, esse tipo de debate não vai caracterizar propaganda eleitoral antecipada. “Os debates visam ao esclarecimento geral quanto ao perfil de candidatos e pré-candidatos”,...

Pronasci vai possibilitar ações preventivas em segurança

15/06/2010
O ministro da justiça, Luiz Paulo Barreto, estará em Florianópolis nesta segunda-feira, 14 de junho, acompanhado da senadora Ideli Salvatti, para dar a largada para a implantação do Programa de Segurança com Cidadania (Pronasci) em Santa Catarina. A cerimônia oficial de adesão do Estado ao Pronasci acontece no Centro Administrativo, a partir das 11 horas. A senadora Ideli destaca que a assinatura da adesão é um passo muito importante para Santa Catarina. "A adesão do Estado e a assinatura de convênios com municípios são os primeiros resultados práticos dos encontros que realizamos no Vale do Itajaí e Grande Florianópolis, mês passado, com a presença do secretário executivo do programa, Ronaldo Teixeira, de prefeitos e representantes da sociedade. São regiões onde precisamos atuar com muita ênfase, onde os índices de violência são altos em relação ao país e às outras regiões do Estado", explicou a senadora. "O Pronasci tem em seu conceito a união de ações de prevenção e de combate ao crime, um jeito muito mais amplo de ver a segurança pública", explicou. "A partir da assinatura do termo de cooperação, Santa Catarina passa a ter o direito de reivindicar, através do sistema de convênios, programas que fazem parte do Pronasci", explica Juarez Pinheiro, assessor federativo do Ministério da Justiça. Os valores dos investimentos que poderão vir a ser feitos no Estado ainda não foram definidos, mas a adesão ao programa permite que a partir de agora o estado tenha acesso às verbas do Governo Federal. Projetos como o Mulheres da Paz, o Programa de Proteção a Jovens em Território de Vulnerabilidade (Protejo) e o Policiamento Comunitário são algumas das ações que seguem a prerrogativa do combate à violência através da prevenção, característica principal do Pronasci, e que a partir de agora poderão ser implantadas em Santa Catarina. "Com Santa Catarina vamos quase complementar a cobertura nacional do programa. Serão 173 municípios dentro de 25 unidades da federação", resume...
Copa do Mundo: Brasil não quer dar chance para zebra
15/06/2010
Na estreia, seleção de Dunga vai a campo contra a Coreia do Norte. Há 76 anos, escrete canarinho estreia sem perder em mundiais. Todo mundo está cansado de saber, mas não vê a hora de começar o jogo. A seleção brasileira estreia na Copa do Mundo da África hoje, às 15h30, contra a toda-poderosa Coreia do Norte. Ironias à parte, sem crises para além da relação Dunga-jornalistas e sem contundidos nem cortado no período de preparação, a equipe brasileira deve subir ao gramado com o mesmo time que começou os últimos amistosos. Antes da partida brasileira, Costa do Marfim e Portugal se enfrentam às 11h, fechando a rodada do Grupo G. O time é coeso, joga junto faz tempo e sabe o que pode e não pode fazer. Os pontos fortes são a excelente defesa, com Júlio César, Lúcio e Juan, auxiliados pelo excelente Maicon pela direita. O buraco fica na esquerda, onde Michel Bastos deixa claro porque não joga mais de lateral e sim de meia atacante. Para piorar, o volante daquele lado, Felipe Mello, que 9 entre 10 brasileiros gostariam que estivesse assistindo a Copa pela TV, não está em fase nada boa. O técnico xará-de-anão que dê um jeito da coisa funcionar. Outro ponto forte é o contra-ataque mortal, com Kaká, Robinho e Luiz Fabiano. Aqui, o atacante do Santos vem em grande fase e pode ser destaque da competição. Já o meia do Real Madrid, voltando de contusão crônica, não foi muito bem nas partidas contra os portentosos selecionados de Zimbabwe e Tanzânia, mas aposta-se que melhore durante a competição. Isso pode ser problema no primeiro jogo, quando o Brasil certamente deverá enfrentar uma Coreia do Norte fechada. O time precisará de criatividade e toques rápidos para abrir a defesa adversária, e isso é o que mais tem faltado à equipe de Dunga. Os dois jogadores mais aptos a surpreender nesse sentido são Kaká e Robinho. A torcida espera que o santista esteja inspirado. Senão, outra arma da equipe é a bola parada, com Elano, um dos líderes de assistências do time, e Michel Bastos, também na função de jogar a bola na área em escanteios e faltas perto da meta adversária. Retrospecto Todas as considerações feitas, qualquer resultado que não seja uma vitória brasileira será altamente inesperado. Isso numa perspectiva conservadora. Derrota então, seria evento histórico – e trágico. A última vez que o Brasil foi derrotado na estreia de um mundial foi em 1934, na Itália, segunda vez em que o torneio foi disputado: derrota para a Espanha, por 3 a 1. Depois disso, mais nenhuma. Além disso, se nunca enfrentou a Coreia do Norte em Copas, o curto retrospecto brasileiro contra países...

Apartheid deixou África do Sul fora de competições internacionais por mais de 30 anos

15/06/2010
Por causa da política racista do apartheid, a África do Sul foi impedida de participar das competições internacionais de futebol por mais de 31 anos – entre 1961 e 1992. O banimento atingiu em cheio as carreiras de muitos atletas que nunca puderam defender seu país em copas do Mundo, Olimpíadas ou campeonatos continentais. Peter Balac, Jomo Sono (o primeiro a ser chamado de Pelé africano), Patrick "Ace" Ntsoelengoe, Nelson "Teenage" Dladla, Jingles Perreira, Joel "Ace" Mnini, Sylvester "City" Kole, Marks "Go man go" Maponyane, Johannes "Ryder" Mofokeng são alguns dos nomes conhecidos praticamente apenas pelos fãs sul-africanos. Apontado por muitos comentaristas como o meio-campista mais inteligente da história do futebol da África do Sul, Vusi Lamola – apelidado de "Computer", computador, graças à velocidade de raciocínio – lamenta até hoje não ter tido a chance de brilhar em jogos internacionais. “Se não fosse o apartheid, eu teria tido a chance de jogar no exterior, talvez na Europa ou até no Brasil”, diz. “Hoje, sou pastor evangélico e tenho problemas financeiros. As coisas não estão equilibradas. A falta de oportunidades maiores me afetou para sempre”. Quando o apartheid foi implantado como política de Estado, em 1948, a África do Sul tinha quatro ligas separadas: uma branca, uma negra, outra mulata e uma indiana. Na seleção nacional só brancos podiam jogar. A regra que impedia contratações interraciais caiu em 1956, mas, na prática, não funcionou. Em uma nova carga contra o racismo, em 1961 a Federação Internacional de Futebol (Fifa) suspendeu a África do Sul das competições internacionais. O país passava por um momento político delicado. Um ano antes, 69 negros morreram e 180 ficaram feridos durante um protesto em Sharperville, quando a polícia abriu fogo contra manifestantes. Em seguida, o movimento negro Congresso Nacional Africano (CNA) foi banido. Graças ao episódio, a CNA intensificou sua ação contra o apartheid, mas deixou de promover apenas ações pacíficas. Em 1962, as Nações Unidas aprovaram uma resolução condenando o apartheid e pedindo aos países-membros que cortassem relações diplomáticas com a África do Sul. Em 1964, o líder político Nelson Mandela foi condenado à prisão perpétua. Ele ficaria preso por 27 anos, só deixando a cadeia com o fim do apartheid, para ser eleito o primeiro presidente negro do país. Como nada mudara, a Fifa decidiu então expulsar a África do Sul de seus quadros em 1976. Na mesma época, o país vivia mais uma onda de violência, depois que um protesto de estudantes de Soweto contra a obrigatoriedade de estudar a língua dos brancos – o afrikâner – foi reprimido firmemente pela polícia, o que gerou revolta e mais de 100 mortes em todo o país. Lamola lembra que, nessa época, o...

Sindicato de Jaraguá do Sul promove 1ª Festa Junina dos Comerciários

14/06/2010
Prepara-se para dançar a quadrilha e saborear as comidas de São João e na grande Festa Junina que vai acontecer dia 19 de junho, das 14 às 23h30, no SESC de Jaraguá do Sul. A promoção é do Sindicato dos Empregados no Comércio, em parceria com o SESC e SENAC. Além de comida típica, haverá atrações culturais e recreativas, como artesanato, jogos, música e mini fazenda. “A preocupação é resguardar a mais pura tradição e autenticidade da festa junina, com diversas ações culturais de recreação e alimentação”, justificam os organizadores do evento. Quem desejar participar deve entrar em contato pelo telefone (47) 3275-7805 para mais...

Jornada de 40 horas é desenvolvimento para todos

14/06/2010
No início do século XXI, o universo do trabalho, na sociedade brasileira, encontra-se diante de uma encruzilhada semelhante a outras vividas no passado. Como na proibição do trabalho escravo, do trabalho infantil e da massacrante e desumana jornada – que mantinha o trabalhador e sua família praticamente todo o dia em função da produção de bens –, nenhuma escolha aconteceu sem oposição. Na época, os argumentos dos que defendiam este modelo ultrapassado eram a quebradeira de empresas, o aumento do custo dos bens, a perda da competitividade do país, entre outros. Agora, no debate em torno da jornada de 40 horas semanais, vemos argumentos semelhantes virem à tona. A história mostrou o equívoco dessa análise. Demonstrou que o aumento da qualidade de vida nas sociedades – o que inclui o aumento do tempo livre, do tempo dedicado ao lazer, à cultura, à vida em comunidade e à família – gerou benefícios e desenvolvimento para todos. Ganharam trabalhadores e empresários, sociedade civil e governos, homens e mulheres, adultos e crianças, negros e brancos. Dois pontos centrais mostram como a medida avança. Primeiro, a geração de mais de 2,2 milhões de novos empregos. Segundo, aumenta a qualidade da produção, em razão da redução dos problemas gerados pela intensa jornada como, por exemplo, o estresse, a depressão e as lesões por esforço repetitivo. No mundo moderno, o aumento do tempo livre não é ociosidade. Não são necessários enormes estudos sócio-psicológicos para afirmar que a motivação é essencial à qualidade na produção, e mesmo, para a quantidade dela. A motivação para o trabalho é uma resultante do bem-estar físico e mental do trabalhador. Ela se dá quando este é bem remunerado e possui tempo para se capacitar, para desenvolver atividades que lhe são benéficas, como estar com a família, freqüentar um cinema, ler um livro. O Brasil enfrentou melhor do que outros países a crise internacional por investir no aumento do mercado interno, na ampliação do número de consumidores e na recuperação dos salários deteriorados pelos anos do neoliberalismo. Todos os indicadores econômicos mostram que o País tem condições favoráveis à redução da jornada de trabalho, sem redução de salários. Produtividade, relação salário-custo na produção e, mesmo na comparação entre nossa jornada e de países desenvolvidos, tudo favorece. A nova configuração aumentará o número de consumidores, a massa salarial e, por consequencia, o comércio interno, elevando também a produção e acelerando o ciclo de desenvolvimento. Para seguir crescendo é necessário que o equivocado e ultrapassado argumento dos Senhores de Engenho permaneça no passado. Um país é competitivo internacionalmente quando alcança conquistas para todos. Uma sociedade é desenvolvida quando os benefícios do desenvolvimento são apropriados e utilizados por todos. Autor: Padre Pedro Baldissera –...
Lula apoia portal catarinense de web cidadania
14/06/2010
Santa Catarina ganhou um portal de cidadania feito para divulgar sugestões de pequenas e grandes ações para melhorar as cidades, regiões e o estado. O Embaixadores.SC é um espaço colaborativo de web cidadania organizado pelo PT catarinense, aberto à participação de todos. O endereço é www.embaixadores.sc. Para participar é necessário cadastrar-se com um nome de usuário e uma senha, criar uma proposta e fazê-la ganhar força no portal por meio de votos. As mais relevantes no ranking poderão integrar o programa de governo do PT/SC. As demandas mais imediatas poderão ser apresentadas às autoridades nos âmbitos municipal, estadual e federal, com o objetivo de buscar soluções com agilidade. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva considerou o portal “um exemplo de como a internet é importante para a democracia”. Para o presidente do PT/SC, José Fritsch, “o Embaixadores.SC amplia a participação da sociedade na elaboração do programa de governo, já iniciada com o Fala Santa Catarina”, evento organizado em todas as regiões do estado para ouvir sugestões dos diversos segmentos sociais. “É uma contribuição do mundo virtual para melhorar a vida real. Por isso é muito importante a participação das pessoas”, sintetizou a senadora Ideli...

Fecesc encaminha Moção de Apoio à Portaria Ministerial – Registro Eletrônico de Ponto

10/06/2010
M O Ç Ã O DE A P O I O   A Federação dos Trabalhadores no Comércio no Estado de Santa Catarina, reunida em sua 57º Plenária Estadual, realizada nos dias 26 a 28/05/2010, na cidade de Piratuba, no estado de Santa Catarina, com a participação de mais de 130 delegados, representando 24 sindicatos filiados, aprovaram MOÇÃO DE APOIO à Portaria nº 1.510, de 21 de agosto de 2009, assinada pelo senhor Ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Roberto Lupi, que regulamentou o REGISTRO ELETRÔNICO DE PONTO, pelos motivos a seguir expostos: a) O Registro Eletrônico de Ponto, na forma e nos modelos atualmente utilizados pelas empresas, permitem que as mesmas suprimam (deletem) e alterem as horas extras, além de propiciar as condições para modificação das horas de entrada e saída dos trabalhadores; b) Os prejuízos causados anualmente aos trabalhadores com a utilização do atual sistema, segundo estimativas da Secretaria de Inspeção do Trabalho, com base na RAIS, ultrapassa os 25 (vinte e cinco) bilhões de reais (Horas Extras não pagas, sonegação do FGTS, Previdência Social e Imposto de Renda);   c) Milhares de ações reivindicando pagamento de horas extras tramitam no judiciário trabalhista, sem que os trabalhadores possam comprovar a sua realização, na medida em que estas horas são suprimidas (deletadas) dos respectivos sistemas, desaparecendo qualquer vestígio das mesmas;   d) Segundo ainda a Secretaria de Inspeção do Trabalho, poderiam ser criados aproximadamente 1 (um) milhão de novos empregos, com a eliminação das horas extras sonegadas;   e) Com o novo sistema, a marcação será realizada exclusivamente pelo trabalhador, e ficará registrada na memória dos equipamentos, sendo que os comprovantes impressos constituem prova material das horas extras realizadas, os quais poderão ser inutilizados ao final de cada mês, na medida em que estas horas forem efetivamente pagas;   f) Os novos equipamentos e os programas serão acompanhados de termo de responsabilidade emitido pelo fabricante, e serão necessariamente registrados no Ministério do Trabalho e Emprego, representando segurança para trabalhadores e empregadores;   g) O custo para instalação dos novos equipamentos é infinitamente inferior aos prejuízos sofridos anualmente pelos trabalhadores. Há que se considerar que os equipamentos tem vida útil de muitos anos;   h) Mesmo que apenas uns poucos empregadores utilizem a prática de subtrair horas extras dos trabalhadores, através do atual sistema de registro eletrônico de ponto, já se justificaria a implantação deste novo sistema, por ser mais seguro, evitando desta forma, prejuízos para os trabalhadores e o enriquecimento ilícito destes empregadores.   Piratuba (SC), 28 de Maio de 2010. Autor:...

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