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Crise faz com que mulheres entrem no mercado de trabalho de forma precária
22/08/2018
Diretor técnico do Dieese afirma que crescimento da participação feminina na força de trabalho atualmente tem se dado por meio de ocupações como subempregos, atividades autônomas e trabalho doméstico Do ponto de vista histórico, a entrada das mulheres no mercado de trabalho é um dado positivo, que evidencia mudanças na sociedade. No entanto, essa participação no momento atual do país se dá de outra forma, de acordo com a análise do diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, em entrevista à Rádio Brasil Atual. “A participação das mulheres neste momento, crescendo mais do que a dos homens, se deve fundamentalmente ao desemprego de longa duração, estrutural, que tem criado vários obstáculos à inserção no mercado de trabalho”, explica. “Essa entrada tem se dado para suprir a ausência de renda da família e a mulher vem para o mercado de trabalho tendo ocupações extremamente precárias”, afirma Clemente. De acordo com o diretor técnico, o que qualifica como “situação adversa” relaciona-se a atividades precárias ocupadas pelas mulheres, como subempregos, atividades autônomas, trabalho doméstico ou servente e auxiliar. “É essa característica que tem predominado nesse cenário de crise, principalmente pela exigência da renda familiar”, garante. Apesar das alterações nos últimos 30 anos do ponto de vista da participação feminina na força do trabalho, a taxa de ocupação dos homens, estimada em 63,6%, ainda é maior que a das mulheres, 44,5%, segundo dados do primeiro trimestre do IBGE. Fonte: Rede Brasil...
Governo Temer e setor dos agrotóxicos tentam impor liberação do glifosato
20/08/2018
Causador de câncer e outras doenças graves, o agrotóxico teve seu registro suspenso pela Justiça brasileira. Mas fabricantes e ruralistas pressionam a Advocacia-Geral da União pela derrubada da decisão As queixas dos ruralistas são crescentes na mídia comercial: sem o glifosato, a próxima safra de milho e soja, que começa em setembro, está em risco. O recado soa como chantagem de um setor que se gaba de alimentar a população da terra e de sustentar o Produto Interno Bruto (PIB) nacional – quando na verdade 70% dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros são produzidos pela agricultura familiar, e não por esse “agro pop, tech e tudo”, que emprega pouco e praticamente não paga impostos – inclusive o de exportação. Para dar mais eco à grita do setor que domina o Congresso Nacional, o sindicato dos fabricantes e indústrias como a Monsanto e a Syngenta, que produzem este e outros agrotóxicos, já avisaram que não conseguem oferecer herbicidas substitutos em quantidade suficiente para o plantio dessas lavouras. No último dia 3, a juíza federal substituta Luciana Raquel Tolentino de Moura, da 7ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal, determinou em caráter liminar que o governo federal não conceda novos registros de produtos que contenham como ingredientes ativos a abamectina, o glifosato e o tiram. E que suspenda, no prazo de 30 dias, o registro de todos os produtos que utilizam tais substâncias até que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) conclua os procedimentos de reavaliação toxicológica. À agência, a magistrada deu prazo final até 31 de dezembro para conclusão dos procedimentos de reavaliação toxicológica das três substâncias. Em caso de descumprimento da decisão, haverá multa diária de R$ 10 mil. E o servidor público responsável pelo atraso no cumprimento da determinação será processado nos âmbitos civil, administrativo e penal. Ela destaca na determinação o fato de o Brasil conceder registro com prazo de validade indeterminado. “No entanto, o conhecimento técnico científico sobre os ingredientes ativos e, especialmente, sobre o surgimento de perigos e riscos associados ao uso é dinâmico, podendo apresentar novos estudos que imponham a reconsideração toxicológica e os efeitos do ingrediente ativo, razão pela qual a Lei 7.802/1989 e o Decreto 4.074/2002 preveem o procedimento de reavaliação toxicológica.” Como a decisão afeta diretamente a produção do atual ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP-MT), que tem sido chamado de “o rei da soja”, é ainda maior a pressão sobre a Advocacia-Geral da União (AGU) para derrubar a liminar em primeira instância.   Transgênicos O glifosato é o agrotóxico mais usado em todo o mundo, inclusive no Brasil, que é o maior consumidor mundial desses agroquímicos, ou “pesticidas”, como preferem os ruralistas. Tem aplicação em diversas lavouras, mas é...
Reunião de diretoria da Fecesc em Florianópolis
16/08/2018
Conjuntura, negociações coletivas e eleições gerais são os temas em pauta Dirigentes dos sindicatos de trabalhadores do comércio e serviços estão reunidos hoje, 16/08, na sede da Fecesc em Florianópolis em reunião da diretoria da Federação. A parte da manhã está sendo dedicada à análise de conjuntura, apresentada pelo técnico da subseção do Dieese Maurício Mulinari. Na sequência haverá debate sobre as negociações coletivas realizadas em 2018. À tarde estará dedicada ao debate sobre a participação no processo eleitoral 2018, um momento fundamental para o posicionamento de todos em defesa dos trabalhadores e trabalhadoras. Os candidatos majoritários nas eleições de Santa Catarina do Partido dos Trabalhadores Décio Lima (governador), Ideli Salvatti (senado) e Lédio Rosa de Andrade (senado) estarão presentes. O candidato a deputado estadual Adrianinho (PT), que recebeu o apoio oficial da Fecesc para sua pré-candidatura e agora está em campanha, também participa da reunião o dia...
Empresa de SC é condenada a pagar R$ 10 mil a empregado discriminado por ser gay
15/08/2018
Funcionário diz que supervisor o tratava diferente, fazia brincadeiras e dava a ele trabalhos que não eram da sua função. Próprio colaborador acusado foi testemunha da empresa. Uma empresa de transportes de Blumenau, no Vale do Itajaí, foi condenada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) a pagar R$ 10 mil de danos morais a um funcionário discriminado por ser gay. O colaborador afirmou que seu supervisor o tratava diferente, fazia brincadeiras de mau gosto e dava a ele trabalhos que não eram da sua função. O próprio funcionário acusado foi a testemunhas da empresa. A decisão foi divulgada no final da tarde desta terça-feira (14) pelo TRT e tomada em 4 de julho. O G1 aguarda posicionamento da empresa condenada. O TRT, porém, informou que o prazo para recursos terminou e ninguém recorreu. Em primeira instância, a 2ª Vara do Trabalho de Blumenau também decidiu em favor do funcionário que afirmou ter sido discriminado.   Sentença   De acordo com a sentença, o funcionário que entrou com a ação disse que assim que o supervisor percebeu a orientação sexual dele passou a persegui-lo e assediá-lo verbalmente “com insinuações acerca de sua sexualidade, brincadeiras de mau gosto, insinuações religiosas, criando intrigas de modo que os demais colaboradores se voltassem contra o reclamante”. Ainda segundo o colaborador que entrou com a ação, o supervisor também chamava a atenção dele na frente de outros funcionários, cobrando trabalhos que não eram da sua função e desmerecendo a produtividade dele. Durante o processo, a empresa negou as acusações e disse que não houve qualquer discriminação ao autor da ação. Na sentença, o relator, desembargador Hélio Bastida Lopes, escreveu que “não pode o empregador valer-se do seu poder diretivo para praticar atos discriminatórios, como o rigor excessivo dispensado ao autor, cobranças diferenciadas, causando gravame ao empregado, em seus direitos personalíssimos”. O desembargador também questionou o fato de o próprio supervisor acusado ser a testemunha da empresa: “O seu depoimento enseja análise mais acurada. Não fosse isso, indago, por que a empresa não trouxe outro empregado para testemunhar?”.   Fonte:...
ALESC homenageia Sindicato dos Psicólogos de Santa Catarina pelos 10 anos
14/08/2018
Na comemoração, o SinPsi-SC homenageia vários apoiadores e parceiros, entre eles a Fecesc O SinPsi-SC receberá uma homenagem da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina – ALESC pelos seus 10 anos de fundação por meio de Ato Parlamentar Solene tendo como proponente a Deputada Luciana Carminatti. A homenagem acontece nesta terça-feira, dia 14 agosto – no mês em que se celebra o Dia da(o) Psicóloga(o) – às 19h. A ALESC prestará homenagem também às entidades e pessoas que contribuíram ativamente, fazendo parte da história dos 10 anos do SinPsi-SC. Nesta homenagem, o Sindicato terá oportunidade de apresentar à categoria o que tem feito nestes dez anos de existência bem como refletir sobre os desafios que terá que enfrentar como qualquer outro sindicato diante da conjuntura política econômica e social que atravessa o nosso país. Algumas entidades participaram ativamente da criação do Sindicato de Psicólogos de Santa Catarina, tais como o CRP-12 que deflagrou o processo de criação com apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT-SC), da Federação Nacional dos Psicólogos (FENAPSI) e do Sindicato de Psicólogos de São Paulo(SinPsi-SP). A participação da Central Única dos Trabalhadores de Santa Catarina, juntamente com representantes da Fenapsi e do SinPsi-SP, foi essencial para a condução do processo de criação do nosso sindicato garantindo a identidade e autonomia sindical do SinPsi-SC. Para além das entidades, algumas pessoas foram muito importantes tanto para o processo de criação como para crescimento do sindicato pois contribuíram para formação e orientação sindical aos membros da diretoria tais como: Neudi Guiachini então presidente da CUT-SC, Nadir Cardozo Santos que sempre nos orientou em questões estatutárias principalmente e Ricardo Steffens como Assessor da Cut-SC auxiliou em coordenações e secretariado de reuniões de planejamento. Temos outros parceiros valorosos que contribuem com seu conhecimento e experiência e que merecem esta homenagem. Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio Econômicos-Dieese/SC em especial o Economista José Álvaro de Lima Cardoso; Federação Catarinense dos Empregados do Comércio ( FECESC) que nos acolheu em suas instalações e onde temos nossa sede desde 2015; Dr. Divaldo Luiz de Amorim Advogado trabalhista que atuou em defesa do sindicato e de dirigentes; Instituto de Pós Graduação – IPOG – que nos últimos dois anos tem ofertando bolsas dos Cursos de Pós Graduação em Avaliação Psicológica e Neuropsicologia Conselho Regional de Serviço Social 12ª Região – CRESS-SC – parceiro em lutas conjuntas no Controle Social, na Mobilização e articulação dos trabalhadores do SUAS e em defesa da Política de Assistência, contra a terceirização de Psicólogos e Assistentes Sociais no TJ/SC A conjuntura requer uma atuação conjunta do movimento sindical . O SinPsi-SC atua conjuntamente na luta em defesa dos direitos dos trabalhadores com os Sindicatos de base estadual que representam...

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