Pesquisar

Redes sociais


Oceanos em 2050 vão ter mais plástico do que peixes
20/01/2016
O aumento da utilização de plásticos é de tal forma significativo que, em 2050, os oceanos terão mais detritos desse material do que peixes, alertou hoje (19) o Fórum Econômico Mundial de Davos, que começa nesta quarta-feira naquela estância suíça. “O sistema atual de produção, de utilização e de abandono de plásticos tem efeitos negativos significativos: entre US$ 80 bilhões e US$ 120 bilhões (entre 73 bilhões de euros e 109 bilhões de euros) em embalagens de plástico são perdidos anualmente. A par do custo financeiro, se nada mudar, os oceanos terão mais plásticos do que peixes [em peso] até 2050”, indicou um comunicado do fórum, que vai reunir até sábado (23) líderes mundiais e bilionários. Essas conclusões têm como base um estudo da fundação da reconhecida velejadora britânica Ellen MacArthur, em parceria com a consultora McKinsey. Segundo o relatório, a proporção entre as toneladas de plástico e as toneladas de peixe registradas nos oceanos era de 1 para 5 em 2014. Em 2025, será de 1 para 3 e em 2050 irá evoluir de 1 para 1. O fórum considera necessária “uma reformulação total das embalagens e dos plásticos em geral”, bem como a procura de alternativas ao petróleo, principal matéria para a produção do plástico. Caso não seja encontrada uma matéria alternativa, essa indústria irá consumir 20% da produção petrolífera em 2050. Vários países tentam atualmente limitar o uso de sacos plásticos. Em Portugal, entrou em vigor em fevereiro de 2015 uma taxa (de 10 cêntimos) sobre os sacos plásticos leves. A França quer proibir o uso único de sacos plásticos em março, enquanto o Reino Unido também aprovou uma legislação que exige que o uso de sacos plásticos seja sujeito a pagamento.   Fonte: Agência...
Série de entrevistas sobre a cobertura da guerra será lançado dia 21 de janeiro na Fundação Cultural Badesc
19/01/2016
Na quinta-feira, 21 de janeiro, às 19h o Cineclube da Fundação Cultural Badesc será o cenário para o lançamento do DVD GUERRA.DOC, da jornalista Vanessa Pedro. O projeto é uma série de entrevistas em vídeo com correspondentes de guerra no Brasil e nos Estados Unidos, para tratar da forma como os meios de comunicação produzem interpretações sobre a guerra e contar sobre as experiências pessoais dos jornalistas em zonas de conflito. Em GUERRA.DOC foram entrevistados 15 jornalistas nas cidades de São Paulo, Brasília, Porto Alegre e também em Nova York. No DVD constam cinco entrevistas de 30 minutos cada e que foram editadas separadamente no formato de série. Os jornalistas entrevistados deste primeiro volume são os brasileiros José Hamilton Ribeiro (guerra do Vietnã), Lourival Sant’Anna (guerras da Irlanda do Norte, do Iraque, do Líbano, na Faixa de Gaza, na Síria, entre outros), Kennedy Alencar (guerras em Kosovo e no Afeganistão), o norte-americano Mike Kamber (guerras no Iraque, no Afeganistão e outras) e o português Carlos Fino (guerras da Chechéni, no Kosovo e no Afeganistão). “Eu mesma gravei com duas câmeras e eu mesma cuidei de enquadramento, gravação, decupagem, roteiro e também do som. Eu queria muito utilizar outra forma de refletir dentro do universo acadêmico e também produzir um material que pudesse ser levado para mais pessoas e inclusive, que possa ser utilizado para debater sobre jornalismo nas escolas de Comunicação. Dessa mistura de possibilidades saíram inclusive as escolhas estéticas de GUERRA.DOC. Escolhi aparecer no documentário porque o diferencial dele era ser o resultado de um diálogo entre a pesquisadora, que sou eu, que estudava cobertura de guerra, e os entrevistados, que são ou foram correspondentes de guerra”, declara Vanessa. GUERRA.DOC faz parte da pesquisa de pós-doutorado de Vanessa, concluída na Universidade de São Paulo e na Columbia University, com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp) e apoio da Federação dos Trabalhadores no Comércio em Santa Catarina (Fecesc). O primeiro volume do DVD GUERRA.DOC poderá ser adquirido no lançamento na Fundação Cultural Badesc pelo valor de R$ 20 ou pelo e-mail vanessapedro1975@gmail.com. “Além desse, outro volume também será produzido um segundo com outras entrevistas e também tenho a ideia de uma edição conjunta em forma de documentário”, adiantou Vanessa que registrou que se houver financiamento o projeto pode continuar porque outras entrevistas estão agendadas. Sobre Vanessa Pedro: jornalista formada pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mestrado e doutorado em Literatura na mesma instituição. Produziu pesquisas de pós-doutorado na Universidade Federal Fluminense (UFF) e na Universidade de São Paulo (USP). Esteve na Universidade de Columbia como Visiting Scholar. A jornalista retornou a Florianópolis em 2014. Serviço: O que: Lançamento do DVD GUERRA.DOC, de Vanessa...
Acordo garante equipamentos a pacientes do Centro Catarinense de Reabilitação
19/01/2016
O material foi adquirido com parte dos recursos, mais de R$ 500.000,00, oriundos de acordo judicial em Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho em Santa Catarina (MPT-SC), tendo como autor o Procurador do Trabalho Luciano Carlesso, em face ao Grupo WMS Supermercados, processado por práticas de assédio moral. Mais 1.500 pacientes de todo o estado ainda aguardam por equipamentos e segundo o gerente do CCR, Marcelo Lemos dos Reis, outros 150 pacientes serão beneficiados com o acordo do MPT. Uma iniciativa que para ele, representa o resgate da dignidade humana. “Essas pessoas ganharam de volta o direito de ir e vir e conseguirão, a partir de agora, ser incluídas de novo na sociedade, retomando sua autonomia”, afirmou. Daniel Pinceghir de Jaragua do Sul, foi um dos beneficiados. Ele sofreu um acidente, há sete anos usava muletas e precisava da ajuda de parentes para se locomover. Assim ele chegou hoje cedo no CCR. Ganhou a prótese de perna, fez a colocação do equipamento ainda de manhã e voltou pra casa caminhado. “ Eu nasci de novo. Agora vou procurar emprego e voltar a viver”, disse emocionado. Vários trabalhadores acidentados também encontram-se entre os beneficiados pela destinação. Para o Procurador Luciano Carlesso o momento foi mesmo de emoção. “É gratificante conseguir regularizar uma situação no ambiente de trabalho e ao mesmo tempo ver concretizado o sonho de centenas de pessoas que encontravam-se alijadas de seus direitos mais básicos, como a locomoção. De outro lado, é também digno de nota encontrar gestores públicos realmente comprometidos na solução de problemas sociais, como no caso do gerente do CCR. ” O procurador pretende destinar mais verbas ao Centro Catarinense de Reabilitação a partir de acordo judiciais e dessa forma ajudar na meta da gerência do Centro de zerar a fila de espera por equipamentos até o final do ano. A parceria é respaldada pelas Juízas da 5ª Vara do Trabalho de Florianópolis, Zelaide de Souza Philippi e Rosana Basilone Leite Furlani que juntamente com o Procurador Carlesso decidiram pela destinação da verba e estavam presentes na solenidade hoje. A Juíza Zelaide afirmou que espera que as empresas cumpram com a legislação, mas se não cumprirem e for necessário o julgamento de uma ACP, na medida do possível, os recursos serão destinados para entidades da região. “Assim vemos o resultado prático do nosso trabalho”, enfatizou. Acordo com WMS Supermercados do Brasil foi de R$ 1 milhão O acordo judicial que garantiu o repasse de R$ 500.000,00 para o Centro Catarinense de Reabilitação, firmado em agosto do ano passado com o Grupo WMS Supermercados do Brasil foi de um total de R$ 1 milhão para investimentos sociais. Os outros R$ 500.000,00 serão repassados...
Walmart anuncia fechamento de 60 lojas no Brasil
18/01/2016
O Walmart anunciou nesta sexta-feira (15) um plano para encerrar as operações de 269 lojas da rede no mundo, o que provocará 16 mil demissões, sendo 6 mil delas fora dos Estados Unidos. No Brasil, a companhia confirmou que já foram fechadas “60 lojas com baixa performance”, incluindo unidades de outras bandeiras da rede. Fazem parte da operação no Brasil as marcas Hiper Bompreço, BIG, Mercadorama, Nacional e Bompreço, Todo Dia e Maxxi Atacado. Segundo a rede de supermercados, essas 60 unidades que fecharam as portas representam 5% das vendas do grupo no país. A empresa não informou o número atual de unidades em operação Brasil nem os locais em que ocorreram os fechamentos O Wal-Mart tinha recentemente 558 pontos no país, de acordo com a Reuters. O Walmart informou ter feito uma revisão completa das suas quase 11.600 lojas pelo mundo, de forma a garantir o alinhamento dos ativos à sua estratégia. O movimento ocorre três meses após o presidente-executivo Doug McMillon sinalizar a investidores que estava planejando rever as operações globais da varejista e “fecharia lojas que precisavam ser fechadas”. “Fechar lojas nunca é uma decisão fácil, mas é necessário para manter a empresa forte e posicionada para o futuro”, disse em comunicado McMillon, acrescentando que o grupo mantém o plano de abrir mais de 300 lojas em todo o mundo no próximo ano. Os Estados Unidos são o país mais afetado com 154 supermercados, entre entre eles 102 menores, os “Wal-Mart Express”, que estavam em teste desde 2011. Nos EUA, a previsão é de fechamento de 154 lojas. Na América Latina, incluindo o Brasil, serão 115 fechamentos. O Brasil foi uma das principais apostas do gigante do comércio varejista nos últimos anos, mas a recente crise econômica provocou uma queda de cerca de 5% das vendas do Wal-Mart no país, destaca a agência Efe. A companhia garantiu que “realocou” a maior parte dos empregados das lojas brasileiras fechadas para outras unidades do grupo. Walmart também anunciou o plano de abertura de 405 novas lojas no mundo todo em seu próximo exercício fiscal, com foco nas lojas de departamento e nas regiões suburbanas. Fonte:...
Chega de violência: número de denúncias de violência contra mulher cresceu 54%
18/01/2016
Levantamento da Central de Atendimento à Mulher, Disque 180, mostra que as mulheres estão denunciando mais os casos de violência. O disque-denúncia do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos é a principal porta de acesso aos serviços que integram a rede nacional de enfrentamento à violência contra a mulher. 179 relatos de agressão por dia e mais de 32 mil ligações relatando a violência contra a mulher só no primeiro semestre do ano passado. Além de 634 mil atendimentos, de janeiro a outubro de 2015, 56% maior que o mesmo período de 2014, quando 406 mil vítimas foram atendidas. Para a secretária Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT, Junéia Martins, a violência sexista acontece pelo simples fato de ser mulher e mostra como o machismo ainda está presente na sociedade. “A violência contra mulher acontece em casa, na rua e no local de trabalho. O movimento sindical tem que estar em parceria com os movimentos sociais e de mulheres e com o Estado para debater e formular políticas públicas. Isso faz com mais mulheres se conscientizem e tenham o direito de informação, que muitas vezes resultam em denúncias”, destacou a dirigente. Rosangela Freitas que sofre violência doméstica há mais de 12 anos usou o serviço disque 180, conseguiu abrir um processo investigativo e agora está protegida pela Lei Maria da Penha. Ela tem três filhos e trabalha como diarista e mora em São Bernardo do Campo, num apartamento que conquistou com a política de moradia da cidade, que registra o imóvel no nome da mulher, e diz que não separa porque o marido a ameaça de morte ao falar sobre o divórcio. A última briga aconteceu quando ela chegou tarde do serviço e ele, já bêbado, mandou-a embora de casa. “Ele foi procurar as facas e quando viu que não estava na gaveta ele perguntou ‘você tem medo de mim, né, Rosa’? “Quando vejo que vai chegando a hora dele chegar eu começo a esconder as facas, porque já sei que ele vai chegar bêbado”, diz. A pernambucana, casada há 18 anos, diz que cansou da violência e quer que outras mulheres conheçam a história dela e façam o mesmo, denunciem. Essa é uma cena de uma novela real que esteve presente nas casas de mais de 52% das mulheres que morrem vítimas de violência. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o Brasil está na 5º posição num grupo de 83 países com a taxa de 4,8 homicídios por 100 mil mulheres. “É mais fácil para mulher ligar para 180, primeiro porque é mais divulgado e ninguém vê a cara dela. Para uma primeira abordagem acho que é fundamental. As pessoas, que pensam em violência doméstica,...
Florianópolis terá centro de referência e apoio ao imigrante e refugiado
15/01/2016
A partir de convênio firmado entre o governo Federal, estadual e a prefeitura de Florianópolis na quarta-feira, 12 de janeiro, será implementado na Capital o segundo Centro de Referência e Apoio ao Imigrante (CRAI) no país. O CRAI deve beneficiar milhares de imigrantes e refugiados que chegam a Santa Catarina em busca de uma nova perspectiva de vida, temporária ou permanente. O secretário Nacional de Justiça e presidente do Comitê Nacional pra Refugiados, Beto Vasconcellos, diz que o Centro será uma unidade pública que fará um acolhimento de passagem, indicará como e quais serviços públicos federal, estaduais e municipais os imigrantes podem e devem acessar, além de prestar auxílios jurídico, social e psicológico especializados. Segundo ele, no convênio que tem prazo inicial de dois anos com possibilidade de continuidade, o governo federal está investindo mais de hum milhão de reais e os governos estadual e municipal participarão com imóvel, equipamento e com servidores. No entanto, o governo estadual pretende terceirizar sua administração. De acordo com Ivone Maria Perazza, gerente de políticas públicas da Secretaria Estadual de Assistência Social, agora inicia-se uma etapa burocrática. Após uma série de conversas com a sociedade civil será definido o local e depois será aberto um processo de licitação para se definir qual a entidade ou organização vai executar de maneira direta o trabalho. A ideia é que até meados de março as portas do Centro estejam abertas. Ela ressalta que outro objetivo do Centro é orientar, ajudar os municípios a desenvolverem as suas ações, assim como orientar as empresas sobre as dificuldades em se relacionar com os estrangeiros. O coordenador do Sindaspi, Dornelles Pozzobon, e representantes de entidades participantes do Grupo de Apoio ao Imigrante e Refugiados em Florianópolis estiveram presentes na cerimônia de assinatura do Convênio. Em 2015 o foco do Grupo foi a criação do Centro e em 2016, o foco é trabalhar na legalização de documentos e na regulamentação de textos juramentados do Estado, de acordo com Marcel Salomon, assessor do Presidente da Comissão de DH da Alesc, Dirceu Dresch. Na oportunidade, Paul André, líder da Associação dos Haitianos em SC, que contribuiu para a organização do Grupo e assinatura do termo, salientou a importância desse convênio e afirmou que “- Somos testemunhas de um momento único de apoio aos imigrantes¨. Segundo o secretário nacional de Justiça, o objetivo do Governo é ter uma política de imigração articulada e transformar a rota migratória em rota humanitária. Beto Vasconcelos chama a atenção para o fato de que o Brasil surgiu por práticas migratórias e por isso comportamentos preconceituosos de racismo e xenofobia são inadmissíveis. No final do ano passado, o Governo brasileiro concedeu visto provisório de dois anos a 44 mil...
Sem avanços na terceira rodada de negociação do Piso Salarial Estadual
14/01/2016
Representantes dos trabalhadores e dos empresários chegaram a um impasse antes mesmo da apresentação de nova proposta por qualquer dos lados Nesta quinta-feira, 14 de janeiro, foi realizada a terceira rodada da negociação para o reajuste do Piso Salarial Estadual em 2016. Já no início da negociação os representantes dos empresários apresentaram sua intenção de negociar um índice de reajuste menor que a inflação de 2015 – o INPC acumulado no ano foi de 11,28%. A resposta dos representantes dos trabalhadores foi uma só: inflação é valor que já foi perdido, o salário precisa ser recuperado. “Nós participamos de uma negociação para discutir a valorização do piso salarial, isso significa ganho real e não reposição de perdas”, lembrou o coordenador sindical do Dieese Ivo Castanheira. O impasse criou tensão na negociação, que terminou sem dia marcado para a próxima rodada; representantes das empresas e dos trabalhadores deverão manter contato no final de janeiro para definir nova data. A reivindicação apresentada pelos trabalhadores no início das negociações foi de um índice de 15% para o reajuste e a contraproposta dos empresários para as quatro faixas do piso ficou em torno dos 6%. Os debates iniciados em dezembro já demonstram que esta deverá ser a negociação mais difícil entre as realizadas. Este é o quinto ano que o piso é negociado e o ponto de concordância entre empresários e trabalhadores é que a experiência única vivida no estado deve continuar sendo o caminho para definir os valores do reajuste. Definido em Lei, o Piso Salarial regional existe atualmente em 5 estados brasileiros, mas somente em Santa Catarina o processo de definição do reajuste passa pelo debate entre entidades representantes dos trabalhadores e dos empresários, para em seguida ser transformado em Projeto de Lei pelo governador e encaminhado à Assembleia Legislativa, onde é avaliado nas Comissões e finalmente aprovado em Plenário. Mesmo quando esta aprovação ocorre mais tarde durante o ano, o reajuste deve ser pago de forma retroativa, a partir do mês de janeiro. Movimento sindical catarinense unido na negociação do Piso Estadual Representantes de todas as centrais sindicais e das federações participaram da negociação e, antes dela, de reunião para avaliar o cenário, realizada no período da manhã, na sede da FECESC, com a coordenação dos trabalhos feita pelo coordenador sindical e pelo supervisor técnico do Dieese. Para os sindicalistas, a negociação é também um “exercício de paciência”: “Estamos buscando não somente um reajuste salarial, mas também a preservação do poder de compra e, portanto, um fomento para o mercado consumidor interno, o que é positivo também para os empresários e para nosso estado e país”, lembrou o supervisor técnico do Dieese José Álvaro...
Marco das Comunicações precisa de mais debate para evitar o pior
14/01/2016
  A consulta pública para rediscutir o Marco Regulatório das Comunicações se encerra na sexta-feira (15). Em entrevista à Rádio Brasil Atual, a coordenadora do Intervozes, Veridiana Alimonti, afirma que o prazo estipulado pelo governo é curto para uma pauta importante para a sociedade. A consulta já recebeu 299 contribuições. São 27 questões que podem receber comentários dos participantes. Do que se trata o Marco Regulatório das Comunicações? A principal base legal da regulamentação dos serviços de telecomunicação no Brasil é a Lei Geral de Telecomunicações, que foi feita quando o setor foi privatizado. Nós estamos passando por um debate há algum tempo, pois a lei faz uma diferenciação sobre a regulamentação que deveria ser aplicada, que são os serviços considerados essenciais e os não considerados, então estamos falando dos serviços de telefonia, internet e TV por assinatura. A lei diz que os serviços de telefonia fixa são considerados essenciais, e foram feitos contratos de concessões na época, que estão em vigor até hoje. Mas o Intervozes e outras entidades vem dizendo que o acesso à banda larga é um serviço essencial, é assim que ele deveria ser tratado, a Lei Geral de Telecomunicações diz isso. Mas para o serviço considerar essencial deve haver garantias. O Marco Civil da Internet reconheceu que a internet é essencial para o exercício da cidadania. Entretanto, o governo não trata do acesso à banda larga, porque isso teria implicações regulatórias, como o controle de preços, estabelecer metas de universalização, inclusive, discussões sobre os bens indispensáveis sobre a prestação desse serviço, que segundo a Lei Geral, as redes são reversíveis, ou seja, o final da prestação de serviço da empresa retornaria ao Estado. Nós passamos por um momento de revisão dos contratos de concessão da telefonia fixa no Brasil, que acontece de cinco em cinco anos, e o governo vem discutindo com as empresas as concessões de telefonia fixa. O governo reconhece que é necessário que haja políticas para a banca larga, mas não quer coloca-la no regime público, que permite controle tarifário, reversibilidade de bens, a universalização, o que deve ser aplicado quando o serviço é considerado essencial. Então, a discussão vem nesse contexto. A consulta pública é interessante, porque é um modelo que foi desenhado na década de 90 e podemos avançar nele, mas existem preocupações que possam piora-lo. Foi prorrogada a participação de vários setores da sociedade. Até o momento, o caminho levou para inovações? Como está o debate? Nós ficamos preocupados com o curto prazo estipulado para a consulta pública para discutir um tema tão relevante. A consulta pública foi aberta em novembro de 2015, e com o prazo de terminar próximo ao Natal. Houve pressão de movimentos sociais e...

Siga-nos

Sindicatos filiados

[wpgmza id=”1″]