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Chegam a 24 acordos para evitar demissões de metalúrgicos em SP

16/02/2009
O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e de Mogi das Cruzes informou que chega a 24 o total de acordos formalizados entre trabalhadores e empresas com o objetivo de preservar 16,3 mil empregos . Na semana passada, foram fechados mais seis acordos. Em todas eles, os trabalhadores concordaram com a redução da jornada de trabalho em 20%, com variações na diminuição do salário e do período de estabilidade. Os metalúrgicos da MTU do Brasil vão ter um corte de 17% nos salários, sendo fixado um mínimo de R$ 1,5 mil, e estabilidade por três meses. Na Parker Hannifin a redução é de 12% no salário e a estabilidade também é de 90 dias. Na Multek Brasil, o corte salarial é de 10%, e a estabilidade, de 60 dias. Na Higval Indústria e Comércio, o salário ficará 16% menor, e a garantia temporária de emprego foi definida em 60 dias. Na Metalúrgica Mauser e na Combustol Metalpó, o salário será reduzido em 17% e os trabalhadores terão dois meses de estabilidade de dois meses. Segundo a nota do sindicato, divulgada na última sexta-feira (13) a estabilidade temporária foi inserida em todos os acordos, com períodos que variam de 45 a 180 dias. No comunicado, a entidade destaca ainda que “cada acordo resulta de um processo de negociações que conta com a participação de trabalhadores das empresas e uma equipe de advogados, técnicos, economistas do Dieese [Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos] e diretores do sindicato”. As empresas precisam comprovar as dificuldades e queda de produção, segundo o sindicato. Agência...

Pacote habitacional será anunciado após o carnaval, diz Lula

13/02/2009
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje (13) que o pacote para o setor de habitação que o governo prepara deve ser anunciado após o carnaval. O plano prevê a construção de 1 milhão de casas populares, até 2010, para famílias com renda de até dez salários mínimos. “O povo precisa. Temos condições de fazer, temos o projeto, o dinheiro. Portanto, agora é colocar o bloco na rua depois do carnaval. Certamente não vamos competir o nosso bloco de construção com o bloco de carnaval no Rio de Janeiro, de Pernambuco, de Salvador” disse Lula a jornalistas, após visitar um projeto de criação de peixes em Recife (PE). Segundo Lula, o plano de habitação trará medidas relacionadas ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Na quarta-feira, ele já havia dito que terrenos da União, estados e municípios também devem ser incluídos no plano. “Estamos vendo que terrenos da União podem ser disponibilizados para baratear e que estados e prefeituras podem doar terreno”, disse o presidente na ocasião. Em dezembro do ano passado Lula havia afirmado que o plano para o setor habitacional seria anunciado no mês de janeiro. No início desta semana, ele explicou que o adiamento ocorreu porque a primeira versão do plano, elaborada por ministros, não o agradou por ter “muito penduricalho de juros” e outros detalhes que ele quer ver excluídos.   Agência...

A campanha eleitoral de 2010 está no ar

13/02/2009
Começou a campanha eleitoral para 2010 na TV. E a Globo, como sempre, saiu na frente. Na semana passada, o Jornal Nacional e o Jornal da Globo ignoraram solenemente a pesquisa CNT/Sensus onde Lula aparece com 84% de aprovação, um recorde histórico. Mas claro, isso não é notícia pelos critérios jornalísticos globais. Muito menos o fato da ministra Dilma Roussef ter alcançado, pela primeira vez, a casa dos dois dígitos na pesquisa de intenção de votos para a presidência. E será assim até as eleições. O que não é nenhuma novidade. Pode-se criticar a Globo por vários motivos, menos pela falta de coerência. Desde a última ditadura, para não termos que voltar muito na história, ela sempre esteve do mesmo lado: elitista, entreguista, conservador. Apoio aos golpistas e ao regime militar, tentativa de fraudar a vitória de Leonel Brizola ao governo do Rio em 1982, boicote às diretas-já, criação da candidatura Collor, edição fraudulenta do debate entre ele e Lula em 1989, destituição de Collor e apoio a Fernando Henrique, Serra e Alckmin nas eleições seguintes. Sobre os primeiros casos citados, muito já se escreveu mas, como eles mesmo dizem, vale a pena ver de novo. Pelo menos alguns deles. Por exemplo, assisti – com estes olhos que a terra… – ao Jornal Nacional de 25 de janeiro de 1984, dia do comício das Diretas Já, com cerca de 300 mil pessoas na Praça da Sé, em São Paulo, noticiado como uma festa pelo aniversário da cidade. Isso foi dito na abertura da matéria lida pelo apresentador no estúdio (na "cabeça", segundo o jargão do telejornalismo). Texto nunca mostrado pelos atuais funcionários da empresa, encarregados da revisão histórica do período, nas inúteis tentativas de negar o fato. Ouvi, com estes ouvidos que terão o mesmo destino dos olhos, uma longa entrevista (mais de 15 minutos) na rádio Globo, em 1988, com o então desconhecido governador de Alagoas, Fernando Collor de Melo. Ele era apresentado ao País como o "caçador de marajás", assim chamados os funcionários públicos alagoanos detentores dos salários mais altos. Na mesma época, o Globo Repórter dedicava uma edição inteira ao mesmo tema. Começava então uma campanha eleitoral que teria seu ponto alto na edição caprichada do debate Collor-Lula, apresentada no Jornal Nacional, na véspera da eleição. A ordem do dono da empresa era taxativa: mostrar todas as intervenções positivas do seu candidato e tudo de ruim que ocorreu com o adversário. A edição competente virou o jogo. Eleito, Collor caiu logo em desgraça nos altos escalões do Jardim Botânico. Até novela foi feita para derrubá-lo e nunca protestos de rua, como o dos "caras-pintadas", foram tão bem vistos pela emissora. Já ouço alguém dizendo: "lá vem...
Dia da mulher terá ato internacional em Santana do Livramento
13/02/2009
O Coletivo Estadual da Mulher Trabalhadora da Central Única dos Trabalhadores de Santa Catarina – CUT/SC convida o movimento sindical para o ato, em 8 de março de 2009, do Dia Internacional das Mulheres, no Parque da Independência em Santana do Livrament, no Rio Grande do Sul. O evento será a partir das 13h. De caráter internacional e coordenado pela Coordenadora das Centrais Sindicais do Cone Sul, o ato terá como eixos prioritários: igualdade salarial, combate à violência contra as mulheres e soberania alimentar. As trabalhadoras de SC têm a responsabilidade de garantir a mobilização de 15 ônibus, em conjunto com as demais Centrais e Movimentos Populares. O Coletivo das Mulheres Trabalhadoras das Regionais da CUT farão a mobilização para levar um número expressivo de mulheres ao ato e lotar cinco ônibus. A tesouraria da CUT fará o orçamento dos ônibus e repassará às regionais. A CUT ajudará financeiramente parte das despesas com os ônibus dos trabalhadores(as) CUTistas. Todo o material de divulgação elaborado pela Nacional será distribuído às estaduais da CUT para reprodução, onde serão incluídas questões específicas de cada estado. Posteriormente, serão enviadas informações necessárias para a organização dos ônibus e a realização do ato. Mais informações com Anna Julia Rodrigues, Secretária da Mulher Trabalhadora no telefone (48) 9969 0693 ou na CUT/SC no número (48) 3024 2053.   Assessoria de Imprensa da FECESC Com informações da...

Desemprego é ameaça real ao consumo popular, mostram estudos

12/02/2009
Em tempo de desaquecimento da economia, o que mais assusta os estratos sociais emergentes é a ameaça de desemprego e a conseqüente perda do poder de compra. Para as classes econômicas C e D, a manutenção do emprego é a garantia de que haverá renda para pagar dívidas e de que será possível continuar consumindo, especialmente bens duráveis como aparelho de TV, computador, telefone celular ou forno de microondas. A avaliação é dos autores de dois estudos sobre o consumo popular – um para medir a aceitação de marcas junto ao público de baixa renda e outro, acadêmico, para estabelecer um perfil das classes de baixa renda. Para Marcelo Esteves Alves – que recentemente defendeu dissertação de mestrado sobre o assunto na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo – , a crise aflige toda a sociedade, mais ainda não afetou diretamente o público de baixa renda, que tem uma percepção voltada para o “imediato” e situações mais concretas. “Enquanto a classe média já freou o consumo, pois enxerga a possibilidade de piora a médio prazo, as classes mais baixas continuam consumindo”, compara Marcelo Esteves. “O maior impacto vai se dar quando as demissões alcançarem volumes maiores”, prevê o professor, explicando que o consumidor popular terá maior percepção da crise quando alguém da família ou da vizinhança for dispensado do serviço ou ganhar menos dinheiro com o negócio próprio. “Só vão mudar o seu padrão de consumo no instante em que forem afetados muito proximamente pelas mudanças na condição econômica”, resume. A avaliação é semelhante à que faz a psicóloga Cecília Russo, sócia-diretora da Troiano Consultoria de Marcas – empresa que no final de 2008 fez um estudo em parceria com o Ibope sobre consumo popular. “As pessoas, tendo emprego, encaram uma prestação. Elas continuarão aderindo ao crédito desde que as condições continuem favoráveis em seu entorno. O medo é não poder arcar com a dívida”, analisa. Marcelo Néri, da Fundação Getulio Vargas, assinala que três quartos da renda do brasileiro advêm do trabalho. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, em dezembro o mercado formal de trabalho registrou em todo o país um saldo de 654.946 desligamentos (dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged). Agência...

Confiança do consumidor paulistano aumenta em fevereiro

11/02/2009
A confiança do consumidor paulistano na situação do país aumentou em fevereiro, depois de quatro meses de redução. Relatório divulgado hoje (11) pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio) mostra que o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 6,8% na comparação com janeiro, atingindo 132,9 pontos. O resultado, segundo a metodologia adotada pela Fecomercio, aponta que os consumidores da cidade de São Paulo estão otimistas. A queda da inflação, o aumento do salário mínimo e algumas medidas de estímulo ao consumo anunciadas pelo governo federal são citadas no relatório do ICC como principais causas para o aumento da confiança. De acordo com a pesquisa, os dois indicadores que compõe o ICC apresentaram alta em fevereiro. O Índice das Condições Econômica Atuais (Icea), que avalia como os consumidores percebem sua atual situação, subiu 8,7%. Já o Índice de Expectativas do Consumidor (IEC), usado para medir a confiança dos consumidores no futuro, teve alta de 5,6%. Na comparação com fevereiro do ano passado, no entanto, o ICC caiu 9,8%. Há 12 meses, ele registrava 147,3 pontos, 14,4 pontos a mais do que o verificado neste mês. O relatório também aponta que a parcela da população que ganha mais do que dez salários mínimos está mais confiante do que os que ganham menos. A pesquisa ainda revela que os homens estão mais confiantes do que as mulheres; e quem tem menos de 35 anos está mais confiante do que aqueles com mais de...
CUT promove Dia Nacional de Luta nesta quarta
11/02/2009
CUT e entidades filiadas realizam mobilizações e protestos em algumas das principais cidades do Brasil. Veja a programação e conheça as propostas  Nesta quarta, dia 11 de fevereiro, a CUT e suas entidades filiadas realizam mobilizações de rua, atos políticos, passeatas e panfletagens em algumas das principais cidades do país, com o objetivo de reafirmar que a defesa dos empregos e dos salários deve ser prioridade absoluta do Brasil neste momento de crise, e para denunciar setores empresariais e políticos que querem se aproveitar da conjuntura para atacar os direitos dos trabalhadores e aprofundar a turbulência. Através das mobilizações de amanhã, a Central Única dos Trabalhadores também quer repetir que fará o que estiver ao seu alcance para deter as demissões. É o Dia Nacional de Luta pelo Emprego e pelo Salário. Uma das principais e maiores atividades de amanhã acontece na cidade do Rio de Janeiro, com passeata e ato político diante da sede administrativa da Vale (rua Graça Aranha, 26). Promovido pela CUT-RJ, o ato político em frente à Vale começa às 16h, com a presença do presidente nacional da CUT, Artur Henrique. A escolha da Vale como local da concentração deve-se ao fato de a companhia simbolizar o oportunismo de quem muito lucra e tem muito dinheiro, mas se aproveita do clima de temor para defender demissões e redução de salários. Outra importante mobilização acontece no período da manhã, a partir das 7h30, no km 23 da via Anchieta, em São Bernardo do Campo. Neste horário, os metalúrgicos do ABC iniciam protesto diante da VW. O presidente da CUT também participará deste ato. Em comunicado, o Sindicato informa que o protesto servirá para exigir medidas contra: – falta de responsabilidade social dos empresários; – demissões e redução de salário; – oportunismo das empresas por usar a crise mundial como desculpa para demitir; – retenção de crédito que impede, dificulta e encarece o financiamento ao consumidor final, apesar de recentes medidas para aumentar a liquidez, como a diminuição do compulsório; – spread (lucro dos bancos com empréstimo) no Brasil, que é o maior do mundo e 11 vezes maior que o dos países desenvolvidos; – taxa básica de juros, também a maior do mundo. Cobrar o governo de SP – Na capital paulista, haverá, a partir das 10h, ato político na Praça do Patriarca, centro da cidade. Com representação teatral para denunciar as "espertezas empresariais durante a crise" e panfletagem, essa mobilização promovida pela CUT-SP tem por objetivo também reivindicar abertura de negociações entre trabalhadores, o setor produtivo em geral e o governador do Estado, José Serra, com quem se espera debater medidas de superação da crise. Haverá protesto diante da Vale também em Vitória, capital capixaba,...
Governador e centrais marcam audiência do Piso Salarial para dia 19
10/02/2009
O Governador Luiz Henrique agendou com as Centrais Sindicais uma nova audiência, a primeira deste ano, para tratar do projeto do Piso Salarial Estadual, no dia 19 de fevereiro, às 15h, no Centro Administrativo, em Florianópolis. Esta é a segunda audiência das centrais com o governador. A primeira ocorreu no dia 7 de outubro e o governador se comprometeu a consultar as entidades que representam os empresários e promover reuniões de trabalho para se chegar a um consenso sobre a proposta. A idéia, conforme o governador, era encaminhar o projeto já com um acordo sobre sua aceitação. Nova reunião ficou agendada para o mês seguinte, mas não ocorreu até o momento. Várias datas foram desmarcadas em função da agenda do Executivo, inclusive no período das enchentes que atingiram fortemente o Vale do Itajaí. Agora  nova data está agendada. Só quem pode encaminhar o projeto do Piso é o Governo do Estado e em ano que não existam eleições marcadas. O que é o Piso? O Piso Estadual de Salário é a implantação de um salário mínimo para Santa Catarina nos moldes já implantados em outros estados. Entre os estados do Sul e Sudeste, SC é o único que ainda não implantou o salário regional. Com a virada de ano, os valores do Piso no projeto foram reajustados no projeto. O menor valor passa de R$ 524,00 para R$ 587,00. A proposta é 12% de reajuste com base no PIB de 2007 e no INPC. A avaliação do Dieese, do Movimento Sindical e de parlamentares favoráveis ao projeto é que a economia do estado tem condição de arcar com esta elevação do salário regional por ser uma das mais pujantes do país, crescendo mais do que a média nacional. As vendas do comércio e a produção da indústria no estado têm tido constantes altas, também atingindo índices acima da média do país. Além disso, a economia também ganha com o novo salário já que recebe mais dinheiro através do consumo. O Estado também vai arrecadar mais. O salário mínimo estadual vai principalmente repassar aos trabalhadores um pouco dos ganhos que a economia e os setores produtivos têm tido com a boa fase do país e do estado. O salário regional vai beneficiar diretamente os setores que não tem um piso definido para sua categoria nem tem representação sindical. Indiretamente contribui para as negociações salariais na medida em que funciona como um índice de comparação ainda que em muitos casos seja um valor abaixo do negociado. A avaliação das centrais sindicais é que o Piso Estadual de Salário é também mais uma parte da política de valorização do salário mínimo nacional, que é um exemplo de como pode ser um instrumento de...

PT comemora 29 anos com ato político e festa em Brasília

10/02/2009
O Partido dos Trabalhadores comemora 29 anos hoje, 10 de fevereiro, com ato político seguido de jantar para 1.200 pessoas em Brasília. O ato, que aconteceria às 16h na Câmara dos Deputados, foi transferido para as 20h no local do jantar – na Villa Rizza (Clube Montelíbano), Setor de Clubes Sul, Trecho 2, Conjunto 3 (Clique aqui para ver o Mapa). Além do ato político e do jantar, a festa de aniversário terá show musical com cantor e compositor Lázaro do Piauí e banda. Os convites para evento custam R$ 200, R$ 500 e R$ 1.000 e podem ser adquiridos na sede do PT Nacional – Setor Comercial Sul, Quadra 2, Edifício Toufic, 1º andar, fone (61)...
Produção de veículos no país cresce 92,7% em janeiro na comparação com dezembro
09/02/2009
As montadoras instaladas no país quase dobraram o número de veículos fabricados em janeiro, com 186.124 unidades, 92,7% acima da produção de dezembro do ano passado (96.586). Em relação ao primeiro mês de 2008, entretanto, houve uma queda de 27,1%. Os números foram divulgados há pouco pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), em São Paulo. Os dados da Anfavea mostram ainda que em janeiro as vendas de veículos novos nacionais e importados no mercado interno foram 1,5% maiores do que em dezembro último, com um total de 197.454 unidades licenciadas. Comparadas as de janeiro de 2008, elas caíram 8,1%. Ainda de acordo com as estatísticas de entidade, a produção de máquinas agrícolas recuou 13,4% em janeiro em relação a dezembro de 2008 e 20,8% na comparação com o primeiro mês do ano passado. Os números da entidade revelam também que houve uma queda expressiva nas exportações de veículos produzidos pelo Brasil, passando de 43.580 unidades em dezembro de 2008 para 22.600 em janeiro deste ano, o que representa uma retração de 48,1%. Em relação a janeiro de 2008, a redução foi de 60,5%. Agência...

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